Salve salve macacada!
Felizmente estou com um saldo positivo de "Post's dos Leitores", então teremos bastante matérias produzidas pelos leitores nas próximas semanas (mas mesmo assim continuem enviando suas idéias, malditos), e esta semana há um estreiante na área. Confiram o Post do Leitor, do Caio Tomé, vulgo, Galahad Kilf...
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Há alguns dias atrás estava no trabalho arrumando uns pacotes pra enviar pelo correio quando olhei minha folha de rascunho cheia de cola, anotações a lápis espalhadas por todo os cantos, papéis recortados e colados por cima da folha, a principio não dei importância mas aquele pedaço de papel me pareceu familiar em algum lugar da minha memória se encontrava uma imagem parecida. Forçando um pouco a mente me lembrei das fichas de personagem que usava para jogar Pokemon no alto dos meus 13 anos.
Obs.: Antes que os Antedeluvianos do Blog parem de ler o post aqui pela grande quantidade de ofensas escritas ( devem estar pensado: pokemon, 3d&t, dragao brasil, e esse cara quer falar de RPG). Peço que continuem pois o post não fala só sobre isso acreditem!
O rascunho no meu trabalho lembrava minha ficha pois na época eu usava folhas de caderno para anotar os dados de nossos PJs e a parte inferior da folha era usada para colar os pokemons que a gente capturava. Era tudo muito simples, a Dragão Brasil lançou em algumas edições uma tabela com a ficha para 3D&T dos 150 bichos, nós recortávamos eles colávamos na na folha de papel tudo bem porco mesmo.
Mas junto com a recordação da minha ficha veio uma série de memórias boas de como nos divertiamos com coisas tão simples, uma folha de caderno, cola, tesoura, recortes de uma revista e 3 d6 vermelhos de war.
Fazíamos nossos planos durante a aula e jogavamos depois do almoço no horário de fazer o dever de casa. Sendo caçadores e treinadores traçávamos estratégias pra ver quem capturava cada pokemon pois só existia um pokemon de cada na tabela, nos ginásios faziamos uma tática para ver quem enfrentava o lider e quem enfrentava os outros treinadores, era como jogar um rom de game boy só que em grupo e bem mais divertido.
Em contra partida pensei na compra das miniaturas, que uso pra jogar 4.0, só nesse mês vai ficar em cerca de 100 reais. Me pergunto se é realmente necessário gastar tanto dinheiro com RPG para se ter diversão. Fazendo uma comparação rápida eu tenho 2 livros básicos de D&D 4ª edição, grid de batalha, infinitos dados de várias faces, fichas de 3 folhas impressas coloridas e várias miniaturas, pra ter hoje uma diversão que no passado eu tinha usando 1 folha de caderno da escola, 1 lápis, 1 dado e 1 revista de 5,90.
Que a WoTC esta capitalizando o sistema dela é fato mas isso é realmente necessário? Digo isso pois ela agregou ao rpg tantos outros materiais necessários para se jogar que fica dificil conseguir novos jogadores que não tem intenção de gastar tanto pois estão apenas conhecendo o jogo.
Sempre existiram sistemas mais caros e outros mais baratos, cabendo ao jogador escolher quais jogar. Porém, sistemas mais baratos e práticos estão sumindo, ofuscados pelo glamour de se jogar com um renca de livros, suplementos e materiais.
Fica aqui meu desabafo, apesar de continuar jogando D&D 4.0 penso em como conseguir novos jogadores e se não teria hoje sistemas desenvolvidos como aqueles que eu jogava quando comecei a gostar de jogar.
A propósito eu ja tinha visto o Might Blade e me interessei bastante. Parece que ainda existe uma pontinha de esperança de que sistemas mais simples voltem a ter força no cenário atual.
Então galera, esse foi o Posto do Leitor, do nosos leitor Caio Tomé, abaixo as estatísticas do autor:
* O seu nome real: Caio Tomé
* O seu apelido (se tiver um): Galahad Kilf
* A sua idade: 21 anos
* Sistema que mais gosta de jogar: D&D
* Há quanto tempo joga RPG: 8 anos (ja passei pelo 3D&T, Vampiro a Máscara, Vampiro Idade das Trevas, AD&D, D&D 3.5, Ação!!! e Atualmente jogo D&D 4.0)
Entonces galera, para aqueles que desejam participar do Post do Leitor, basta acessar este link aqui e descobrir como participar.
Nos vemos no próximo post vermes imundos!
Felizmente estou com um saldo positivo de "Post's dos Leitores", então teremos bastante matérias produzidas pelos leitores nas próximas semanas (mas mesmo assim continuem enviando suas idéias, malditos), e esta semana há um estreiante na área. Confiram o Post do Leitor, do Caio Tomé, vulgo, Galahad Kilf...
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Falando um Pouco sobre 3D&T, Dragão Brasil, Pokemon e Role Play
Há alguns dias atrás estava no trabalho arrumando uns pacotes pra enviar pelo correio quando olhei minha folha de rascunho cheia de cola, anotações a lápis espalhadas por todo os cantos, papéis recortados e colados por cima da folha, a principio não dei importância mas aquele pedaço de papel me pareceu familiar em algum lugar da minha memória se encontrava uma imagem parecida. Forçando um pouco a mente me lembrei das fichas de personagem que usava para jogar Pokemon no alto dos meus 13 anos.
Obs.: Antes que os Antedeluvianos do Blog parem de ler o post aqui pela grande quantidade de ofensas escritas ( devem estar pensado: pokemon, 3d&t, dragao brasil, e esse cara quer falar de RPG). Peço que continuem pois o post não fala só sobre isso acreditem!
O rascunho no meu trabalho lembrava minha ficha pois na época eu usava folhas de caderno para anotar os dados de nossos PJs e a parte inferior da folha era usada para colar os pokemons que a gente capturava. Era tudo muito simples, a Dragão Brasil lançou em algumas edições uma tabela com a ficha para 3D&T dos 150 bichos, nós recortávamos eles colávamos na na folha de papel tudo bem porco mesmo.
Mas junto com a recordação da minha ficha veio uma série de memórias boas de como nos divertiamos com coisas tão simples, uma folha de caderno, cola, tesoura, recortes de uma revista e 3 d6 vermelhos de war.
Fazíamos nossos planos durante a aula e jogavamos depois do almoço no horário de fazer o dever de casa. Sendo caçadores e treinadores traçávamos estratégias pra ver quem capturava cada pokemon pois só existia um pokemon de cada na tabela, nos ginásios faziamos uma tática para ver quem enfrentava o lider e quem enfrentava os outros treinadores, era como jogar um rom de game boy só que em grupo e bem mais divertido.
Em contra partida pensei na compra das miniaturas, que uso pra jogar 4.0, só nesse mês vai ficar em cerca de 100 reais. Me pergunto se é realmente necessário gastar tanto dinheiro com RPG para se ter diversão. Fazendo uma comparação rápida eu tenho 2 livros básicos de D&D 4ª edição, grid de batalha, infinitos dados de várias faces, fichas de 3 folhas impressas coloridas e várias miniaturas, pra ter hoje uma diversão que no passado eu tinha usando 1 folha de caderno da escola, 1 lápis, 1 dado e 1 revista de 5,90.
Que a WoTC esta capitalizando o sistema dela é fato mas isso é realmente necessário? Digo isso pois ela agregou ao rpg tantos outros materiais necessários para se jogar que fica dificil conseguir novos jogadores que não tem intenção de gastar tanto pois estão apenas conhecendo o jogo.
Sempre existiram sistemas mais caros e outros mais baratos, cabendo ao jogador escolher quais jogar. Porém, sistemas mais baratos e práticos estão sumindo, ofuscados pelo glamour de se jogar com um renca de livros, suplementos e materiais.
Fica aqui meu desabafo, apesar de continuar jogando D&D 4.0 penso em como conseguir novos jogadores e se não teria hoje sistemas desenvolvidos como aqueles que eu jogava quando comecei a gostar de jogar.
A propósito eu ja tinha visto o Might Blade e me interessei bastante. Parece que ainda existe uma pontinha de esperança de que sistemas mais simples voltem a ter força no cenário atual.
Então galera, esse foi o Posto do Leitor, do nosos leitor Caio Tomé, abaixo as estatísticas do autor:
* O seu nome real: Caio Tomé
* O seu apelido (se tiver um): Galahad Kilf
* A sua idade: 21 anos
* Sistema que mais gosta de jogar: D&D
* Há quanto tempo joga RPG: 8 anos (ja passei pelo 3D&T, Vampiro a Máscara, Vampiro Idade das Trevas, AD&D, D&D 3.5, Ação!!! e Atualmente jogo D&D 4.0)
Entonces galera, para aqueles que desejam participar do Post do Leitor, basta acessar este link aqui e descobrir como participar.
Nos vemos no próximo post vermes imundos!
Muito bom o post! Faz lembrar do bom e velho tempo de escola (o meu no caso XD)
ResponderExcluirEu vi tambem que você citou o RPG Mighty Blade, na minha opinião é um excelente sistema ele é jogavel e extremamente simples.
Saudosos anos de 3d&t e escola... É por isso que eu baixo os livros, sai de graça. rsrsrs.
ResponderExcluirGrande post Bruno. Fiquei com raiva do final. Passei o post inteiro pensando "Legal! Vou recomendar Mighty Blade para esse cara quando for fazer o comentário!"
ResponderExcluirVc ja conhecia...
Uhuuu! Não tem porra nenhuma haver com o post, mas o 4shared me deu mais 5GB de espaço, totalizando 15GB! Alguém mais notou isso nos seus respectivos 4share's?
ResponderExcluirAbraços!
Comecei com pokemom a mais de uma decada atraz T_T
ResponderExcluirEu recebi 5 GB tb, acho que é pq vc deve ser usuário a um certo tempo. Recebi o mail ontem.
ResponderExcluirAcho que agora vai caber todos meus e-books pirateados que tenho no computador. Talvez até disponibilizá-los aki no forum, porem uma parte do meu material é em inlges, não sei se o pessoal se interessa.
Bem, esse post foi bem interessante. Inclusive lembro que os sistemas simples são essenciais para se iniciar bem um RPGista. Simples e divertem da mesma maneira.
Os livros-jogos (HABILIDADE, ENEGIA, SORTE)foi assim que ensinei RPG pra ela e jogamos D&D 3.5 hoje. Talvez se eu tivesse começado com GURPS não teria o mesmo efeito.
Falando em "capitalização", é essencial para a sobrevivencia de uma editora que se venda material, se ela produzisse só o ultra mega livro do jogador com todas as regras ela iria falir depois de 1 ano. E há quem goste da ambientação e mundos prontos. Mas desde que começei a jogar RPG em 91, até hoje, nunca usei um cenário. Toda vez sempre inventei o meu, e meus jogadores aprovam e a diversão é a mesma.
Parabéns pelo post e a iniciativa.
...Os livros-jogos (HABILIDADE, ENEGIA, SORTE)foi assim que ensinei RPG pra ela e jogamos D&D 3.5 hoje ...
ResponderExcluirMinha esposa... esqueci de escrever...
p.s.: e é assim que vou ensinar aos meus filhos.
É, como Daemon disse, eu não costumo usar nenhum cenário e nunca senti falta de um :]
ResponderExcluirO papel da Dragão Brasil foi crucial para a formação de muitos RPGistas, inclusive eu (apesar de eu odiar Pokemon).
ResponderExcluirRaramente eu jogava na escola, mas a época em que mais joguei foi a época em que eu estudava, já que não tinha que trabalhar.
Realmente, cada vez mais se inventam maneiras superfulas de nos fazer gastar grana com RPG, tornando uma diversão barata em algo extremamente caro.
Essa é a intenção no capitalismo tudo tem seu preço, até as coisas efêmeras como as idéias e querendo ou não são elas as mais rentáveis!
ResponderExcluirEu to escrevendo meu proprio sisteminha caseiro, meio saga, meio d20, meio PEP....hehehe e vou usar um cenario basico simples meio lodos war mesmo...
ResponderExcluircomecei coo gurps e joguei muito livro-jogo EM GRUPO hahaha...
hj gasto com rpg pq hj sou um nerd velho de 30 anos....mas lembro q no tempo q comecei reclamavamos dos precos dos dados, afinal eram 3 reais, mas eu era um guri de 12 anos....
Bem, a alguns anos atrás a Dragão Brasil nos provou que RPG pode ser um hobby extremamente barato.
ResponderExcluirLançaram 3D&T, Arkanun, Trevas e Invasão à preços super convidativos e nos provaram que mais vale uma idéia na cabeça do que um punhado de suplementos na mão.
Então a dica é: Não se prendam aos materiais oficiais. É o SEU jogo, então você só gasta com o que quiser.
Em contrapartida, não adianta nada ficar só nos scans, afinal as empresas PRECISAM vender, senão, daqui a algum tempo não teremos o que scannear.
Sempre fui a favor da idéia de que as empresas que publicam RPGs no Brasil deveriam lançar versões mais baratas de seus livros, talvez em preto e branco, com capa mole e com menos ilustrações, afinal em grande parte, pagamos um alto preço por visual e não por material.
Compare um livro de Gurps e um de D&D com a mesma quantidade de páginas e veja o preço. O de D&D será praticamente três vezes mais caro do que o de Gurps, às vezes até mais que isso. Com certeza isso espanta os pretensos leitores que acabam ficando no universo dos scans clandestinos.
cara, tu gasta muito dinheiro bixo. pqp, eu não preciso de tudo isso pra jogar D&D não, tu que ta jogando dinheiro fora, não podes ficar reclamando não. se eu quisesse poderia comprar milhões de miniaturas, mapas e o escambau pra jogar 3d&t uai. eu uso um caderno quadriculado pra jogar, nada de miniaturas custando 100 conto por mes, grid de batalha e sei la o que. cada um tira sua copia da ficha, que não tem 3 folhas.
ResponderExcluirDe fato, mesmo hoje em dia não somos obrigados a possuir nada além dos livros e dados para jogar.
ResponderExcluirO fato é que a Wizards e a Hasbro tem focado mais sua propaganda em quinquilharias para melhorar o jogo.
Isso não chega a ser novidade, a TSR vendia fihas oficiais de AD&D gigantescas, já que o livro do jogador não tinha ficha. Além disso, não conheço ninguém que use um escudo do mestre oficial. No máximo o narrador joga os dados atrás do livro.
A maior diferença é que a propaganda da Wizards/Hasbro dá a entender, de forma superficial que devemos adquirir toneladas de bonequinhos, mapas, grids e o cacete a quatro pra jogar. Olhando melhor dá pra ver que não é bem assim, mas o marketing está aí pra nos convencer do contrário (note que convencer é diferente de obrigar).
eu uso uma pasta no lugar de um escudo do mestre, caderno quadriculado no lugar do grid e dados de cores diversas no lugar de minis. XD
ResponderExcluirA pergunta é: Você está se divertindo assim? Está contando boas histórias?
ResponderExcluirSe sim, para que mudar?
E quem usa as miniaturas e outras quinquilharias, será que elas são tão fundamentais assim? RPG é um jogo de contar histórias, não uma disputa de alegorias.
As miniaturas oficiais da Wizards são visualmente bonitas, mas não acrescentam em nada ao roleplay, já que a melhor parte da coisa acontece dentro de nossas cabeças e isso é incomprável!
Disse TUDO Oracle!
ResponderExcluirRPG é diversão!
É pela diversão e não pelo dinheiro!!!
ah, eu importava miniaturas de warhammer e tirava cópias em chumbo para vender no Rio de Janeiro na década de 90 (eram umas que não tinham a marca, apenas uma tirinha de cartolina azul na área do grampo da saquinha de plástico). Naquela época, eu usava e abusava das miniaturas, mas também pela facilidade que eu podia ter uma exército. Entretanto, o role-playing ficava às vezes prejudicado na mesa de jogo, pois muitos apenas queriam ver as peças e os cenários.
ResponderExcluirHoje em dia, eu uso marcadores e peças...de papel. Pode-se usar papel cartonado, apoio para ficarem de pé, cenários em 3d e apenas basta uma impressora e acessar o "moogle" que terás milhares de peças para teus jogos - tudo podendo ser refeito e caso de "acidentes com coca-cola".
Abraços
kenku
No meu artigo sobre miniaturas de papel eu dei a sugestão de usarmos acetato transparente como base para as miniaturas, assim, dá um pouco mais de "realismo".
ResponderExcluirIsso sem falar que quem investir alguns pontos na perícia Desenho conseguirár produzir suas próprias miniaturas personalizadas, algo quase que impossível de se obter com as de metal (a não ser que o sujeito tenha uma oficina no fundo do quintal).
dae!
ResponderExcluirso pra comentar que nem eh tao tenso fazer as de chumbo...
só chato pq mtu pqno!
isso ae falei