Como todo bom brasileiro, deixei para tomar a vacina da H1N1 pro último dia. Desnecessário dizer que eu peguei uma fila gigantesca debaixo do sol implacável do Hell de Janeiro (muito pior que o sol negro de Athas).Mas como eu sou um macho alfa, true e abençoado pelo Deus Metal eu NÃO vou dormir como uma donzela e aproveito a deixa pra deixar mais material para os lobos de plantão...
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Um dos maiories problemas de Lobisomem: O Apocalipse (e de todo o Mundo das Trevas de uma maneira geral) é que, apesar de existir toda uma mitologia própria, a maioria das informações é imprecisa ou carente de detalhes.
Isso se deve é claro à falta de espaço nos livros e é por isso que existem os suplementos, para expandir os detalhes que não ficaram muito claros nos manuais básicos. Mas então você acaba se vendo perdido em meio a um mar de suplementos, desde os mais relevantes aos mais inúteis e invariavelmente vai acabar ficado perdido.
Mas se você quer mergulhar fundo no universo dos Garou sem ficar bitolado de ler tantos suplementos, basta então aprofundar-se neste Guia dos Jogadores dos Garou.
Apesar do nome, as informações aqui contidas são de extrema valia para o Narrador também, afinal nem só de regras vive esse livro. Na verdade, as regras são bem poucas, sendo priorizado o material para Background.
Toda a história dos Garou desde sua criação por Gaia até os dias anteriores ao Apocalipse são explicados em detalhes jamais vistos em um livro.
Além disso, temos dicas de como criar um Garou único, e se você está cansado de ficar uivando para a lua pode também criar um personagem mortal, Parente ou até um odioso Dançarino da Pele, uma tribo criada por humanos que através de um ritual profano usando peles de Garous acabaram tornando-se metamorfos também.
Também estão inclusos detalhes sobre os Ronin, os Garou que não pertencem a nenhuma tribo ou seita, explicações sobre a Harano, uma espécie de estado depressivo que aflige os Garou e também regras detalhadas para Duelo de Klaives e Kailindô, a apelona arte marcial dos Portadores da Luz Interior pra Street Fighter nenhum botar defeito!
A descrição das seitas, caerns e tribos também está impecável, fazendo com que o leitor se sinta dentro do próprio universo frenético dos Garou.
Para os apelões de plantão, não poderia faltar também novos Dons, Rituais, Antecedentes, Habilidades, Fetiches (os itens mágicos, não suas fantasias sexuais), Totens, Qualidades e Defeitos entre outras opções para personalizar ainda mais seu Garou.
Os jogadores mais antenados no universo de Lobisomem podem perceber que muitas dessas informações surgiram em outros suplementos do jogo. Os Dançarinos da Pele, por exemplo surgiram em Chaos Factor, da segunda edição de Lobisomem. Este livro, portanto serve para agrupar em um só lugar informações colhidas em outros suplementos, porém de forma bem organizada.
Desnecessário dizer que o trabalho de tradução é do povo da Nação Garou, portanto dêem uma passada lá pra conferir o trabalho dos caras que vale muito a pena.
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Guia dos Jogadores dos Garou
Lá vai um desabafo:
ResponderExcluir- CARAS pra que tem guia dos jogadores se os F$#&¨% Nunca lêem!
Na maioria das vezes é o narrador (no caso eu) que lê e explica com tudo mastigadinho para eles.
UUUUFAAAA!
Passou!
EI!! ORACLE dava para criar um post de debate tipo desabafo dos Narradores e depois Desabafo dos Jogadores ou sessão descarrego, arena do banguela "enfrente seu dragão"....QUE VC ACHA???
A idéia da série de artigos é uma boa, mas há um porém, em Storyteller (e em qualquer jogo de horror), quanto menos os jogadores souberem melhor!
ResponderExcluirA melhor forma de criar horror em uma mesa de jogo é com o desconhecido. Desde os primórdios o ser humano teme aquilo que não consegue compreender.
Agora, se os jogadores não leem nem o mínimo necessário pra se poder jogar o caso é de pura preguiça mesmo e não tem desculpa que valha!
Concordo em partes sobre isso do horror. Nunca fui um nerdão fã de rpg mas já narro lobisomem e de vez em quando outros jogos do oWoD e sempre fico de saco cheio de jogadores que fizeram o dever de casa e fica querendo usar os conhecimentos adquiridos lendo todos os livros e querendo usar isso naquele filho Garra Vermelha que conhece tudo sobre a Tecnogracia.
ResponderExcluirTem que por limites e isso depende muito dos jogadores em vez do narrador, mas ainda sim eu sempre faço eles lerem tudo quanto possivel.
A melhor forma de evitar os jogadores que usam seus próprios conhecimentos para obter vantagens em jogo é simplesmente barrar suas ações.
ResponderExcluirNa última sessão de AD&D online aqui do Dragão Banguela por exemplo, um dos jogadores mostrava conhecer muito sobre um Cubo Gelatinoso, uma criatura incomum mesmo em mundos de fantasia.
Como eram personagens de 1° nível, recém saídos de seus treinamentos eu apenas disse que os personagens não tinham lido o Livro dos Monstros =D
O foda é quando o cara quer discutir com a gente.
ResponderExcluirPeguei um cara agora que só sabe criar Lua Cheia lupino e vive querendo trocar de ficha. O cara é lupino mas ele sempre interpreta como um humano qualquer e ainda por cima quer ser filhote sobrinho do Margrave e sabendo tudo sobre vampiros, vampiros orientais, sobre segredos da outras tribos, etc...
Quando um jogador tem uma explicação lógica para criar um personagem fora do usual não há problema algum, mas do jeito que você está contando provavelmente se trata de atitude anti-jogo mesmo.
ResponderExcluirA melhor maneira é puní-lo não concedendo pontos de experiência de interpretação, ou até mesmo criando novos seres sobrenaturais com imunidades e poderes diferentes.
Lembrem-se sempre que a graça no sobrenatural está no desconhecido. Se os personagens sabem tudo sobre vampiros, lobisomens, magos e etc. já não temos mais um elemento sobrenatural, mas sim um elemento familiar.
Divulgando o Fórum de Lobisomem, se puder divulgar também Oráculo! É um fórum novo criado esse ano e estamos com dois narradores no momento, estamos buscando jogadores e narradores. Precisamos de ajuda para manter esse RPG vivo! Obrigado.
ResponderExcluirhttp://lobisomemoapocalipse.livreforum.com/