quinta-feira, 31 de março de 2011

Dragão Banguela Traduções Errepegísticas!

SIM! Não é Pegadinha do Malandro!

Desta vez é real, então cliquem no Leia Mais e vamos botar as mãos à obra!

...

Muitas vezes nesse blog nós já divulgamos o trabalho de grupos de tradução como a Nação Garou, o Drakóntinos e os Jogadores de Papel, entre muitos outros.

Todos esses grupos tem em comum a missão de traduzir livros que foram esquecidos pelas representantes oficiais desses RPGs no país (alguns nem mesmo chegaram a ter uma editora por essas bandas).

E aí, nos comentários é sempre aquele negócio de "alguém poderia traduzir o livro tal?" ou "por favor, traduzam o suplemento X pra mim?" e por aí vai. Mas seguindo o mote dos Jogadores de Papel de "Faça Você Mesmo", decidi em conjunto com o Trapaceiro começar um projeto de traduções aqui do DB.

Então vamos por partes:

O Grupo de Tradução

Entre os diversos leitores do blog, é claro que existe muita boa vontade em ajudar e é claro que a galera vai querer dar seu apoio na tradução dos livros. Infelizmente, cada um tem seus próprios compromissos pessoais, o que pode impedir a participação de todos.

Dividiremos as tarefas em cargos que serão preenchidos conforme a galera for entrando em contato (pode ser pelos comentários mesmo). Os cargos da equipe serão:

Editores: Esses já estão preenchidos e seremos eu e o Trapaceiro. Como responsáveis pelo blog também temos que levar a culpa pelo que é escrito aqui, por isso, todos os textos passarão por nós antes de serem disponibilizados os PDFs.

Tradutores: Conversando com o Trapaceiro decidimos, pelo menos num primeiro momento escolher livros que tenham versões em inglês e espanhol, pois assim quem não sabe um idioma pode ajudar em outro. Obviamente, um tradutor tem que conhecer bem o nosso idioma natal. Não se trata só de jogar o texto no Google Translate ou no Babylon e sim adaptar o texto às nossas regras gramaticais.

Revisores: Qualquer um pode errar, por isso é sempre bom ter revisores à disposição. Um revisor não precisa conhecer o idioma original (mas é melhor se souber), mas deve conhecer bem a língua portuguesa para evitar qualquer atentado à lingua pátria.

Diagramadores: As traduções são feitas em formato de texto (eu uso o Bloco de Notas, mas os demais tradutores podem usar o Microsoft Word ou o Writer do Open Office se desejarem), mas para o livro chegar bonitinho precisamos de diagramadores que seguirão o padrão original das páginas e ilustrações. Vale usar qualquer programa, de Photoshop a Page Maker, mas o resultado final tem que ser um PDF o mais semelhante possível ao original.

Os Termos de Tradução

Muito já se discutiu sobre os termos adotados nos livros de regras traduzidos.

Nas traduções do Dragão Banguela, decidimos adotar os termos oficiais das versões da Grow e da Abril, pois além de serem as versões consolidadas por aqui, estas nomenclaturas também ajudam na intenção da equipe do blog de preservar a memória errepegística nacional.

Ou seja, em um livro da primeira edição, o termo Saving Throws seria traduzido como Jogadas de Proteção, pois é o nome utilizado no Livro de Regras da Grow. No caso de um módulo de AD&D 2ª edição, usaríamos o termo Testes de Resistência.

Algumas nomenclaturas podem causar certa polêmica, como Mago ao invés de Usuário de Magia, mas como disse anteriormente, a intenção é preservar os termos com os quais nos acostumamos jogando por tantos anos.

Os Materiais a Serem Traduzidos

Esse foi outro tópico sobre o qual eu e o Trapaceiro deliberamos bastante.

Muita gente pode preferir livros de cenários e de fato o AD&D tinha os melhores. Mas em um primeiro momento isso é besteira, pois quem joga um cenário, normalmente não joga outro e assim por diante.

Já livros de regras e módulos de aventuras são muito mais genéricos e podem ser usados por fãs de qualquer cenário. Por isso mesmo, a princípio escolheremos esse tipo de material e depois dependendo do desempenho das traduções, vamos partir para cenários específicos (meu sonho é um Tales of the Lance no idioma de Machado de Assis).



O Nosso Primeiro Material Traduzido

Sim, a gente nunca dorme no ponto!

Já temos um livro inteiro traduzido, trata-se do módulo B4 - The Lost City, um módulo de aventuras de D&D 1ª edição (o mesmo que eu utilizei na mesa oficial de AD&D aqui do blog).

O livro inteiro já está traduzido e revisado, faltando só a diagramação, por isso essa é a nossa maior urgência no momento.

Os próximos livros serão escolhidos nos próximos dias (vocês podem dar suas sugestões nos comentários), mas por enquanto esse será o nosso primeiro material.

Então vamos lá, galera! Que essa seja a primeira de muitas traduções em honra à memória do RPG nacional e aos grande módulos da falecida TSR!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Gastando muitas magias de Compreensão de Linguagens.



quarta-feira, 30 de março de 2011

Resenha: Apocalipse Z - O Princípio do Fim


Salve salve vermes!

O Trapaceiro resolveu dar uma de metido a intelectual aqui e por isso vai postar hoje a resenha de um livro que o fez ficar com os bagos encolhidos de medo.

Confiram só...




...


Provavelmente todos os vermes que leêm essa pocilga já devem saber que eu sou um grande fã da cultura zumbística (mesmo admitindo me cagar de medo de filmes de terror).
E cá a minha surpresa, quando ao fazer uma visita á FNAC aqui de Porto Alegre, vi uma capa preta reluzente com uma mão vermelha á espreita. Ao me aproximar do livro em questão, vi de relance o grande "Z" no centro da capa.

O nome de criança: Apocalipse Z - O Princípio do Fim.

Minhas mãos ao ler o título começaram a ficar trêmulas - será que é o gênero de livro que estou pensando? - Peguei o infame livro e li a contra capa. Falava em mortos vivos! Algumas lágrimas começaram a brotar de meus olhos e chorei como um ninja silencioso.

Caceta! Um livro de zumbis! Na hora lembrei e agradeci á série The Walking Dead. A única explicação para lançarem um livro sobre zumbis era o sucesso da dita cuja série na televisão e quadrinhos. Só poderia ser isso.

Buenas malditos. Apocalipse Z - O Princípio do Fim é o primeiro livro do autor espanhol Manel Loureiro, lançado em terra tupiniquim pela editora Planeta.

Muitos devem se perguntar. Mas Trapaceiro, mas que picas esse livro tem haver com RPG? E eu como um sábio monge das colinas do Tibet respondo. Tudo vermezinho!

Claro que minha principal intenção é divulgar que existe aí livros de terror com a temática zumbística. Então se essas preciosidades fizerem sucesso, teremos aí uma chuva de livros de zumbis (com Vampiros foi a mesma coisa, vide o maldito Crepúsculo), fora que a leitura do Apocalipse Z pode render ótimas ideias de aventuras e situações para quem vai jogar um Terra Devastada, Shotgun Diaries ou um All Flesh Must be Eaten.

"Quando o Inferno estiver cheio, os mortos andarão sobre a Terra" - Dawn of the Dead (1978)


Como todo bom apocalipse zumbi, a história é bem simples. Um jovem advogado metido a blogueiro começa a postar algumas notícias que chamam a sua atenção a respeito de acontecimentos estranhos em um país do oriente (o Daguestão).

Surgem mais notícias, agora afirmando de que uma doença está se espalhando rapidamente e chegando inclusive até a Europa e América do Norte. Em poucos dias o narrador começa a notar movimentações militares inclusive na sua cidade, mas nada é dito com clareza a respeito da doença, nem nos jornais e na televisão.
O único alerta é de que as pessoas mantenham distância de pessoas que demonstrem estado de violência e que devem procurar agentes do Controle de Doenças caso sejam "mordidas" ou "arranhadas" por uma dessas pessoas.
Com medo do misterioso surto da doença o narrador resolve ficar a espreita em sua casa com seu gato, até que o inferno toma conta das ruas de todo o planeta.



"O que você faria se, um belo dia, ao acordar, descobrisse que a humanidade está caindo aos pedaços?"

Apartir daí o narrador se vê a mercê de um mundo totalmente novo, no qual cadáveres putrefatos estão por toda a parte, e o pior: Caminhando.

O livro é narrado em primeira pessoa, ou seja, sempre temos a impressão do próprio narrador sobre o mundo e sobre as personagens da história (ou estória, sei lá).
Um fato curioso é que em nenhum momento do livro aparece o nome do narrador. Tenho a impressão de que se trata de uma brincadeira do próprio autor do livro, visto que o Manel Loureiro é advogado (assim como o narrador do livro) e antes de lançar o livro ele também escrevia um tipo de diário sobre um ataque zumbi em um blog na internet espanhola, e este mesmo blog fez tanto sucesso que deu origem ao livro em questão.

Segundo o site do autor, serão dois livros tratando do assunto. O primeiro é Apocalipse Z - O Princípio do Fim, e o segundo (que já foi lançado na espanha, mas no Brasil ainda não) é chamado de Apocalipse Z - Os Dias Escuros.

A narrativa é muito boa e nada cansativa, são 365 páginas que são facilmente lidas em pouco mais de quatro dias se o leitor dispor de tempo. O livro no começo é escrito em forma de um blog do próprio narrador, após o mundo cair e começar a faltar energia elétrica, o narrador opta pelo bom e velho diário de papel e caneta.

Podemos notar que o narrador é um completo perdido nesse novo mundo. A princípio ele não sabe se é só ele que sobrou de vivo no mundo ou se existe outros sobreviventes. É engraçado ver sempre os preparativos e listagens de planos que o mesmo bola para tentar escapar das situações mais perigosas possíveis, tendo que escolher entre o que deixar de levar ou não nas viagens, sempre com um particular detalhismo nas explicações.

O drama está presente em todo o momento do livro, e achei isso a melhor parte. O livro capturou um pouco da mesma emoção que sinto ao ler um capítulo da HQ The Walking Dead, deixando o leitor com o cu na mão em diversos momentos e mostrando claramente que o narrador sente um pavor indescritível e é um simples ser humano de carne e osso que "quebra" fácil.

Eu cheguei a entrar em contato com a Editora Planeta para saber quando será lançado o próximo livro e infelizmente a editora me informou que não há previsão de lançamento. Até entendo, já que o Apocalipse Z - O Princípio do Fim foi lançado aqui no Brasil em Novembro de 2010, ou seja, menos de 4 meses, sem mencionar que o segundo livro foi lançado a pouco tempo na Espanha.

Sobre erros de português, não encontrei nada grosseiro. Apenas dois, um que estava escrito "saus" e que era para ser "suas" e o outro erro foi "Hospital Xeral" ao invés de "Hospital Geral". Erros perdoáveis e que não comprometem a leitura.

Recomendo a todos a leitura, principalmente para terem ideias sádicas de situações para colocarem seus jogadores em campanhas de Terra Devastada e afins. É certeza de que os jogadores cagarão nas calças mhuauhahuauh.

Título: Apocalipse Z - O Princípio do Fim
Autor: Manel Loureiro
Gênero: Terror
Ano de Lançamento: Novembro/2010
Editora: Planeta do Brasil
Preço: R$39,90
Nº de Páginas: 365
Melhor adaptado a: Terra Devastada, Shotgun Diaries, All Flesh Must be Eat.

Então é isso macacada! Nos vemos no próximo post!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Downloads: Só Aventuras #01


Rááááá!

Nada mais justo do que começar a semana com alguma coisa que preste.

Para isso, vos trago um material que, principalmente os mestres que estão sem nenhuma ideia na cabeça para aventuras vão adorar.

Saquem só...


...

Em meados dos anos 90 quando a Dragão Brasil dominava o mercado de revistas rpgísticos e vendia que nem água, chegou uma hora na qual a revista principal (Dragão Brasil) não tinha mais espaço para todas as materias, pensando nisso (e pensando em ganhar mais dinheiro, "obóvio") a editora Trama resolve lançar uma nova revista: A Só Aventuras.

Como o próprio nome sugere, a revista Só Aventuras traz na maior parte de seu conteúdo aventuras prontas para os leitores.

Entonces neste primeiro número vocês encontrarão:

* Jogo Demoníaco: Uma aventura solo a lá O Feiticeiro da Montanha de Fogo.

* Três novas Buscas para Hero Quest (ainda vou comprar o meu...).

* Os Homens Lagarto: Uma nova classe (e raça obviamente) para D&D (o antigão mesmo).

* O Guerreiro Vampiro: Aventura para D&D (olha ele aí novamente).

* Street Fighter GURPS!

* Criaturas novas para AD&D: Os Golens Árvore (não consigo imaginar quem deve ter tido essa ideia doentia... na verdade consigo imaginar sim...)

* A Saga de Sangue: A chegada dos Vampiros no Brasil (ops, será que o André Vianco chupinhou alguma coisa daí?).

* Entrevista com o Vampiro: Resenha do livro "crássico" e obrigatório para quem se aventura no Mundo das Trevas.

* Tekoa: Um conto de..."Lobishomens".

Ufa. Bastante coisa para ler heim macacada?

Abaixo o link de download (cortesia do Senhor dos Downloads)

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Revista Só Aventuras #001



Nos vemos no próximo post malditos (que não demoraram a aparecer, visto que programei vários deles mhuauhauhauha).


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


domingo, 27 de março de 2011

[Projeto Livro dos Monstros] - Abolete


Fala que é nóis, galera!

Mais uma vez eu volto aqui com a série de artigos onde eu relembro as artes old-school do bom e velho Livro dos Monstros.

O bicho dessa semana vocês já sabem pois está escrito ali em cima, então é só clicar no Leia Mais e conferir o resultado!

...

Eu já disse e torno a repetir, o Livro dos Monstros AD&D é o melhor bestiário já lançado para sistemas de RPG. Claro que nós, pobres cidadãos de terceiro mundo jamais vimos a mísera metade de tudo o que foi lançado lá fora como os compêndios de monstros e as várias versões do Fiend Folio.

Aliás, é engraçado ver que certas criaturas são consideradas "novas" porque não apareceram nos livros de AD&D ou D&D3, mas na verdade já pululavam por aí desde a época em que o Gary Gigax escrevia seu fanzine de luxo que acabou se tornando o maior RPG do mundo.

É claro que com tantos monstros por aí, os narradores acabam não usando nem um décimo do que tem disponível e geralmetne acabamos ficando com os clássicos orcs, zumbis e dragões.

O bicho de hoje, o Abolete, por exemplo, eu nunca vi ou usei em campanha. Esse terrível ser marinho tremendamente inteligente e maligno usa seus poderes psiônicos para foder a vida de quem se intromete em seus assuntos.



A falta dele nas minhas partidas errepegísticas é facilmente explicado, já que eu praticamente nunca joguei aventuras subaquáticas (só me lembro de uma, assim de cabeça).

E como bônus, também apresento a vocês o bom e velho paladino Old-school, da época em que os aventureiros medievais REALMENTE pareciam ter vindo da Idade das Trevas e não esses andróginos com armaduras multicoloridas e que não protegem onde deve!



E não percam, na próxima semana, o Ankheg!


Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Porque os monstros old-school ainda são os melhores!



sexta-feira, 25 de março de 2011

Release: O Baronato de Shoah

Tamos aê, cambada!

Hoje o tio Oráculo vem vos apresentar o mais novo lançamento da literatura fantástica nacional.

Então, cliquem no Leia Mais para conhecer o Baronato de Shoah!

Downloads: Aventuras Fantásticas - Uma Introdução ao RPG


Buenas malditos!

Essa semana está boa, só "crássicos dos crássicos".

Para manter o bom nível do blog essa semana (aproveitem que não é sempre que eu e o Oráculo estamos inspirados) trago a vocês mais um RPG Old School, tão velho que eu não era nem nascido na época.

Confiram só...


... Muitos dos marmanjões que leem essa pocilga provavelmente adentraram no mundo rpgístico através dos formidáveis livros de Aventuras Fantásticas da Marques Saraiva.

Alguns desconhecem este pequeno livro de bolso que vou apresentar hoje, mas aqueles que já tiveram a oportunidade de lê-lo (existe essa porra de palavra?) sabem que é um prato cheio de informações a mestres!

Aventuras Fantásticas - Uma Introdução aos Role Playing Games

Sim vermes! Este pequeno livro de aparência insignificante é uma verdadeira aula para mestres e para a introdução de jogadores em RPG's mais avançados (não que o sistema do Aventuras Fantásticas seja avançado é claro).

Este livro contém regras muito mais simples do que as descritas em Dungeoneer e Blacksand!, estes sim são RPG's avançados se comparado ao Aventuras Fantásticas.

Na verdade, o Aventuras Fantásticas - Uma Introdução aos Role Playing Games (eita porra de nome comprido...) possui as mesmíssimas regras dos bons e velhos livros solo da mesma série, com a diferença agora que ele ensina como criar aventuras e mestrar.

Particularmente gosto muito dessa série. E para aqueles que acham que esse é um sistema muito simples e sem graça, vale a pena pelo menos dar uma conferida nas duas aventuras que constam nesse livro.

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Aventuras Fantásticas - Uma Introdução aos Role Playing Games



Nos vemos no próximo post macacada!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Teu Passado Lhe Condena!


Ó nóis aê, negada!

Atendendo a pedidos hoje teremos um artigo inteiramente voltado para os jogadores de RPG em um artigo totalmente multissistema.

Hoje teremos dicas de como criar históricos criativos para seus personagens sem fazer com que seu Narrador perca os cabelos!

Então já sabem, é só clicar no Leia Mais...

...

Histórico, Background, Antecedentes. Muitos são os nomes dados àquelas linhas que definem o passado de seu personagem.

Cada personagem de RPG é uma criação única. Dois guerreiros humanos com as mesmas Habilidades e Tendência em AD&D ainda serão indivíduos completamente diferentes, com ideias e experiências de vida distintas. Mesmo irmãos gêmeos, obviamente, não são pessoas iguais (Raistlin e Caramon que o digam).

A intenção deste artigo é ajudar jogadores novatos (e alguns veteranos, por quê não?) a melhorar seus históricos com algums dicas simples.



COMEÇANDO PELO COMEÇO


Pode parecer óbvio, mas já vi muitos jogadores errando neste passo.

Você rola os dados, gasta os pontos ou faz qualquer outro método mecânico que seu sistema use para fazer as fichas de personagem e tem um papel cheio de números.

Mas aquilo ali é um indivíduo?

Digo-vos NÃO!

Fichas de personagem nos ajudam a definir a parte das regras, mas não são meras tabelas e manuais de regras qu definem uma personalidade. O ideal é começar a pensar no histórico e na personalidade do personagem ANTES de rolar os dados (ou contar os pontos, depende do sistema que você está jogando).

Em alguns casos você até consegue fazer um bom personagem fazendo o método anterior, se valendo dos estereótipos (é muito fácil fazer um anão guerreiro igual ao Gimli ou Flint), mas em outros casos as coisas simplesmente não se encaixam.

Em Gurps, por exemplo, é tentador pegar desvantagens só pra agarrar uns pontos bem gordinhos.

Tá, o seu personagem ganhou cem pontos por ser doente terminal e vai morrer daqui há um mês? Então por que picas ele decidiu se tornar um herói? Ora, qualquer um que soubesse quanto tempo lhe resta de vida iria querer aproveitar ao máximo e não ficar salvando os outros por aí (sim, o ser humano é egoísta)!

Talvez, pensando no conceito do personagem antes de fazer a ficha seja mais fácil de encaixar as vantagens, desvantagens, perícias, talentos e o que mais seu sistema favorito utilizar.

POUCAS LINHAS OU UM ROMANCE ÉPICO?

Ok, você decidiu dedicar-se a pensar no personagem e começou a rascunhar algo sobre o passado dele. Agora vem a dúvida: Quanto eu preciso escrever para ter um bom personagem?

Pois é, amigo, esta é uma via tortuosa sem nenhuma lei gravada em pedra para lhe auxiliar.

Peguemos como exemplo um dos mais famosos vilões do RPG nacional, o grande Transformer Megazord Darth Vader Mestre Arsenal.

Ele é um misterioso clérigo da guerra obcecado em colecionar armas mágicas. Era basicamente assim que ele era apresentado em sua primeira aparição na paleolítica Dragão Brasil #1 (que na época ainda se chamava Dragon).

Pode parecer pouco, mas essas poucas palavras são mais do que suficientes para fazer uma campanha inteira!

Mas aqui temos um problema. Arsenal é um vilão, os jogadores não precisam conhecer seu passado para terem alguma treta com ele, assim como Orion Drake precisou de muito pouco para decidir que queria matar Crânio Negro em O Crânio e o Corvo.

Um personagem jogador precisaria de muito mais explicações para funcionar. Por que ele quer tantas armas mágicas? Por que ele se tornou clérigo? Por que ele é misterioso?

Por outro lado, se você escrever páginas e mais páginas sobre cada evento do passado de seu personagem, das duas uma: Ou o narrador vai ficar de saco cheio de ler e vai ignorar tudo aquilo (porque ele também tem um plot a seguir, afinal) ou ele vai usar cada gancho mostrado no seu histórico, deixando pouco espaço para desenvolver os outros jogadores da mesa.

Algo comum de se acontecer é o jogador se empolgar e colocar alguns feitos heróicos no passado do personagem. Mas qual a graça de ter derrotado um dragão no histórico se você nunca fez isso na mesa de jogo?

Pessoalmente, quando estou narrando, gosto de um meio termo nos históricos dos jogadores. Eles apresentam alguns eventos que moldem sua personalidade e alguns ganchos envolvendo seu passado, mas sem detalhar cada evento, para que eu mesmo complete as lacunas no meio das aventuras.

ELEMENTO SURPRESA

Uma das coisas mais legais que podem acontecer em um histórico de um personagem é o Narrador integrá-lo ao plot de uma aventura. Sempre é divertido, por exemplo, derrotar o inimigo que saqueou sua aldeia no texto do histórico de seu guerreiro.

Contudo, mais legal ainda é o inesperado, coisas que o narrador pode usar para mexer com o seu passado e acabar com a "zona de conforto" das memórias de seu personagem.

O mais clássico é o "Elemento Darth-Vader". Que tal se o guerreiro citado anteriormente descobrir durante a campanha que o tal bandido que saqueou sua aldeia é o seu verdadeiro pai biológico? E que tal ainda descobrir que ele tinha um motivo válido para cometer tal atrocidade? Como seu personagem se sentiria?

Essas são apenas algumas dicas de como jogadores e narradores podem usar para integrar o passado de cada personagem aos caminhos da trama. Como sempre, não existe um "jeito certo" de se fazer as coisas, mas sempre é válido ter em mente que os personagens de sua campanha são mais do que meros números em uma ficha.

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. De luto pela perda de seu Playstation 2.



terça-feira, 22 de março de 2011

Downloads: 7º Mar (7th Sea) Traduzido


Salve salve povo!

Subam em seus navios, chamem o Jack Sparrow, Capitão Gancho, Capitã Morgan (de um péssimo filme de piratas...) e o capitão Garius de Halak (alguém lembra desse?) e vamos navegar pelos mares de Théah!

O que foi isso? O Trapaceiro tá doidão?

Não meus caros, apenas entusiasmado com o novíssimo lançamento do grupo Jogadores de Papel.

Confiram só...


...

Novamente os Jogadores de Papel nos trazem uma enorme surpresa rpgística: O RPG bucaneiro 7º Mar (ou 7th Sea no original).

O sistema utilizado pelo 7º Mar é o mesmo que o do consagrado rpg da AEG, o Legend of Five Rings - utilizando apenas dados de 10 faces - com algumas sutis mudanças nas regras se comparado ao Legend of Five Rings.

Infelizmente não tenho como dar um parecer geral das regras pois sou pouco familiarizado com o Legend of Five Rings e com o 7º Mar, mas em compensação essa tradução me fez ter vontade de correr atrás do livro original e ter ele em minha imunda estante de livros.

A arte interna

Porra, o livro está supimpa, certamente os "Bravo's" (leiam os créditos) tiveram um trabalhão nesse livro. Tirei o chapeu mesmo. O livro é recheado de ilustrações muito boas, em P&B e algumas em cores (até achei uma imagem do Luís XIV no meio).

Estou tão maravilhado com esse livro que só tenho mais uma coisa a dizer...baixem e joguem! (no fim acabei dizendo duas coisas - baixem e joguem... bom é por aí mesmo)


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7º Mar (7th Sea) - Guia do Jogador Traduzido

E para fechar, sigam a filosofia dos Jogadores de Papel...

"Faça Você Mesmo".

Nos vemos no próximo post macacada!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Downloads: Fichas de AD&D Originais da Dragon Magazine


Buenas malditos!

Mais material das antigas para vocês! Sem muita enrolação cliquem no Leia Mais...

...

Então, ainda há muita coisa de AD&D para pintar por aqui, e como estávamos um pouco parados com as postagens do dito cujo sistema, o leitor Rafael Beltrame me enviou há alguns dias atrás as fichas originais de AD&D lançadas pela Dragon Magazine há milhões de luas atrás.

As fichas são muito semelhantes a algumas que já rolam pela internet, mas original é sempre original.

Confiram só!

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(AD&D) Fichas AD&D Originais - Dragon Magazine

Valeu Rafael Beltrame. A propósito, tenho outro material seu engavetado aqui que vou tratar de postar, é o manual das miniatuaras de Star Wars! =D

Nos vemos no próximo post macacada!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


domingo, 20 de março de 2011

[Projeto Livro dos Monstros] - Arakocra





Saudações, cambada!
Uma das coisas que eu mais gosto além de jogar RPG é desenhar.

Entonces porque não juntar ambas as coisas?

O Livro dos Monstros AD&D é na minha opinião, o melhor bestiário já escrito, pois além de ter uma tonelada de bichos, as descrições são muito boas e o livro é bem organizado (desde que você conheça o nome das criaturas em inglês para entender porque a Baleia está entre o Wemic e o Vulto).

A idéia aqui nesta coluna é reimaginar as imagens internas do Livro dos Monstros com o meu traço e quem sabe faturar uma grana... Ora, vai que algum leitor trabalha em alguma editora ou estúdio e se interessa pela minha arte?

A periodicidade vai ser semanal, mas dependendo do meu tempo livre e inspiração, podem pintar algumas ilustrações antes disso.

Vou seguir a ordem das páginas, começando com o Arakocra até chegar no Zumbi.



Para quem não se lembra, o Arakocra é uma espécie de homem pássaro, extremamente raro e que apesar de carnívoro possui tendência bondosa.



E como bônus, o Guerreiro icônico do Livro do Jogador AD&D!

Curtiram? Então não deixem de conferir minha galeria no DeviantART!

Em breve, o terrível Abolete!


Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Ganhando nível de Bardo!

sábado, 19 de março de 2011

Downloads: Turma da Mônica Jovem e o RPG...


Ráááá! Voltei galera.

Buenas, a postagem de hoje estava no forno há meses, mas sempre por alguma força invisível do destino eu desistia desta postagem.

Mas agora as desculpas chegaram ao fim e estou aqui para trazer uma HQ que de certa forma homenageia (ou estereotipa) o nosso querido hobby.

Confiram só a aventura da Turminha da Mônica no mundo rpgístico (eu sei, ficou gay demais)...

...

Eu tive a oportunidade de ler essa HQ logo que saiu nas bancas.

Eu não sou tão chegado em traços de mangá. Na minha opinião, fora alguns autores como Takehiko Inoue (do ótimo Vagabond) e do Akira Toryama (Dragon Ball, é Dragon Ball...) acho os traços muito repetitivos.
Porém tive uma grata surpresa ao ler essa história da Turma da Mônica Jovem (e pelo que ouvi, esta revista está vendendo que nem água) e me senti lisonjeado por nosso hobby aparecer em uma revista em quadrinhos de enorme circulação e com um nome de peso que é o do Maurício de Sousa.

A revista possui passagens bem legais e totalmente rpgísticas, como por exemplo, quando a Magali lança uma magia que deixa o Cebolinha com um "Bônus de +4 de Cura" (o +4 literalmente fica em cima da cabeça do Cebola) ou quando há testes com jogadas de dados. Ótima homenagem!

Apesar de, como eu falei antes, não gostar de traços manganescos, a histórinha até que é boa. Só não gostei nada de terem deixado o Cascão jovem como "mano do gueto", porra, quando criança eu adorava o Cascão...

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Turma da Mônica Jovem - RPG

Até a próxima postagem galera!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Downloads: Dragão Brasil #14


Salve salve malditos!

Buenas, como consegui arranjar um razoável tempo de ócio, além de fazer esta postagem aproveitei e deixei mais algumas postagens extras programadas (viva ao recurso de postagens programadas do blogger).

Fazia tempo que eu não postava uma Dragão Brasil aqui no blog, então a primeira dessa série de postagens programadas será justamente uma Dragão Brasil.

Confiram só...

...

Se me lembro bem (e os marcadores do blog não me deixam mentir), a última postagem da Dragão Brasil que ocorreu aqui no DB foi a de nº13, como todos aqui sabem somar e que 2+2= 5 4, nada mais justo do que dar continuidade na sequência e partir para a 14ª edição.

Saquem só o que aguarda vocês:

* AD&D - Birthright: Conheça o mundo de Cerilia e sonhe (e tente) ser um Lord mandão. Uma boa sinopse deste cenário lançado pela eterna TSR.

* Nanometal: Uma aventura para GURPS!

* O (quase) Imortal: Aventura para personagens de 1º nível para o saudoso AD&D.

* Millenia: O RPG de ficção científica nacional. Será que presta? Só lendo a sinopse para descobrir.

Tem mais um monte de matérias na revista mas a preguiça me impede de continuar.

Se quiserem continuar, baixem a bagaça e confiram por si só.

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Revista Dragão Brasil #014



Nos vemos no próximo post macacada!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


segunda-feira, 14 de março de 2011

[Notícias] - O Dragão Quer a Sua Opinião!


Fala, galera banguelense!

Como vocês já devem saber, o Dragão Banguela possui uma comunidade no Orkut. Sim, as pessoas ainda usam Orkut, mesmo ele estando cada vez pior!

Pois quem acessa a comunidade deve ter reparado em uma pequena novidade...

...

Seguinte, a comunidade basicamente servia pra marcarmos alguns dos nossos jogos online, o que é muito legal, mas por outro lado exclui a participação de muitos dos leitores (nem se eu fosse o Multi-Homem pra narrar pra esse povo todo).

Por isso, decidi usar a comunidade para me inspirar sobre o que eu devo escrever aqui nestas páginas, por isso a cada semana teremos uma nova enquete sobre os mais variados temas relacionados ao blogue e ao RPG de uma maneira geral.

A pergunta dessa semana é sobre qual sistema de regras (tirando o AD&D que é intocável) deve receber mais artigos aqui no DB.

Mas atenção, para que eu considere os votos como válidos, vocês devem comentar o seu voto, justificando sua escolha. Ou seja, o D&D 3ª edição recebeu mais votos até agora, mas quem está ganhando é o sistema Daemon!

As enquetes ficam sempre na página inicial da comunidade, logo abaixo da lista de tópicos. Para votar e comentar vocês não gastam nem cinco segundos e ainda ajudam o DB!

E antes que alguém diga "Ué, Oráculo, você está ficando sem ideias? Tá na hora de se aposentar!"

Não é nada disso, porra! Esta é apenas uma seção para sugestões dos leitores, que nos serve de muito mais auxilio do que "scaneia o livro tal", ou coisas do tipo. Ou seja, além de nos ajudarem pelos comentários no blog, pelo chat ali à esquerda, pelo Twitter e pelo Formspring, vocês também tem mais um canal para colaborar com o Dragão Banguela.

Um grande abraço a todos e nos vemos nas nossas próximas vilanias!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Ganhando níveis como Inquisidor... ops!



sábado, 12 de março de 2011

Notícias: Dragão Banguela completa 2 anos!!!


Má má oieee!

Galera, ainda estou no clima do carnaval e com diversas tarefas acadêmicas, por isso do meu sumiço.

Mas hoje é uma data muito especial, na verdade a data é tão especial que em muitos países é considerado feriado.

12 de Março, anotem essa data pois...

...

o Dragão Banguela está completando 2 malditos anos de idade.

Sim, dois (2) malditos anos! Quem diria que essa bagaça iria tão longe heim?

Buenas, na semana que vem eu retorno com algo de utilidade pública, enquanto isso, torçam para que o Oráculo continue com as postagens regulares! =D

Obrigado por tudo galera, principalmente por continuarem acessando essa imundície de site e comentando sempre!

Nos vemos em um futuro e distante post!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


sexta-feira, 11 de março de 2011

[Top 5/-1] - Divindades Artonianas


E aí, cambada?

Curtiram o Carnaval? Conseguiram evitar serem presos ou conseguir alguma gravidez indesejada?

Bem, como todos sabem, este país só funciona de verdade após o Carnaval e como neste ano ele ocorreu no terceiro mês, ficamos bem atrasados.

Então, finalmente, sejam bem vindos ao Dragão Banguela 2011!!!

...

Neste ano eu prometi me focar em duas coisas: Fazer mais artigos reflexivos sobre assuntos diversos ligados ao RPG, como esse aqui e esse aqui também e dar mais atenção às colunas do blog que acabam ficando esquecidas.

Hoje voltamos ao clássico Top 5/-1, onde escolhemos os cinco melhores e o pior em um determinado assunto. Hoje, como diz o título do artigo, teremos as divindades do mundo de Arton, do cenário nacional Tormenta.

Na minha opinião, este é um dos cenários com as divindades mais legais de todos (apesar de eu ser fã da eterna luta entre Paladine e a Rainha das Trevas em Dragonlance). Os deuses são personagens carismáticos e relevantes ao cenário sem precisarem fazer tantas cagadas com o mesmo, como fazem os deuses de Faerum.

Pois vamos lá, sem mais delongas à minha seleção dos melhores e do pior deus de Arton.

Lembrando sempre que esse é o MEU Top. Se você concorda ou discorda use o formulário para comentários abaixo (que agora é bem mais chique que o anterior) e faça o seu Top. Discussões saudáveis são sempre bem vindas :D



5º) Lin Wu

Pra começar temos o nosso Deus-Dragão-Oriental-Genérico. E porque ele está em uma posição tão baixa?

Porque a parte oriental (leia-se, inspirada no Japão/China/Etc.) de Arton nunca foi bem aproveitada. Ok, temos a tragédia de Tamu-ra e um dos Lordes da Tormenta mais legais, mas tirando o romance O Inimigo do Mundo, esse plot nunca foi muito bem aproveitado. O próprio deus Lin Wu nunca foi muito relevante no cenário.

Talvez com o vindouro livro Império de Jade (ou seja lá qual vai ser o nome desse livro) isso mude. Até lá o dragão oriental fica de castigo aqui na nossa quinta posição.



4º) Tauron

Tauron e seus minotauros dominaram alguns reinos do oeste artoniano e causaram várias reviravoltas legais no cenário que culminaram no excelente suplemento Guerras Táuricas.

Então porque esse deus está na quarta posição da lista? Porque ele é um Retcon!

Sim, quem não se lembra da Divina Serpente, a peituda com cara de dragão das primeiras edições de Tormenta e importada do romance e dos quadrinhos Lua dos Dragões?

E como eu odeio Retcons, o chifrudo com cabeça flamejante fica com a nossa quarta posição, mesmo sendo o atual líder do Panteão.



3º) Kallyadranoch

O terceiro lugar vai para... O Terceiro!

Durante muito tempo ele foi um dos maiores mistérios de Arton, o Terceiro Deus. Até que no romance O Inimigo do Mundo fora revelado que ele seria na verdade o deus dos dragões, cuja punição foi ser esquecido por todos - até mesmo pelos outros deuses.

Além de ser um dos plots mais antigos do cenário, ele é o deus dos DRAGÕES! É Dungeons & DRAGONS, por isso eles sempre serão os monstros mais amados e odiados da fantasia medieval.

E isso é o suficiente para dar ao Kally o nosso terceiro lugar!



2º) Wynna

Ela é a deusa da magia! E Arton é um mundo com grande quantidade de poder mágico (as pessoas costumam confundir magia com itens mágicos). Em Gurps seria considerado um mundo com alto nível de Mana.

Apesar de atualmente estar jogando com um guerreiro (Thomas Cassidy, o guerreiro mais macho de toda Arton) eu sempre curti personagens arcanos. Diabos, o meu avatar no universo bloguístico é um mago com um sabre-de-luz Sith!

Wynna só não ganha a melhor posição do Top porque tem outra deusa que eu curto mais ainda...



1º) Valkaria

Valkaria está na primeira posição por dois motivos. O primeiro é por ter uma cidade com a melhor vista de todo o continente, que ainda por cima é a capital do Reinado.

Além disso, ela tem uma das frases de efeito mais legais do cenário: "Se os humanos estivessem satisfeitos com o que já tem, ainda estariam vivendo nas cavernas."

Essa frase é legal porque mostra que a ambição, quando bem direcionada, pode nos trazer grandes feitos e por isso a deusa dos humanos e da ambição fica com o nosso primeiro lugar!



-1º) Khalmyr

Durante anos ele foi o líder do Panteão e nesse ínterim enfrentou uma revolta de três deuses (Valkaria, Tillian e Kally), DUAS grandes trapaças de Sszzaas e mais um monte de outros problemas que ele não soube lidar.

Se ele fosse um político jamais teria o meu voto! Além disso, seu Reino, Ordine, é tão pragmático que eu poderia jurar que ele é na verdade o detetive Monk!

E como eu jamais consegui jogar com um personagem de tendência ordeira, o deus da Justiça, deposto do cargo máximo do Panteão, ficou com a desonrosa negativaprimeira posição do Top 5/-1 do Dragão Banguela!

E aí, meus jovens? Curtiram, detestaram?

Opiniões, comentários e críticas no formulário abaixo!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Deus menor dos magos blogueiros.