quinta-feira, 30 de junho de 2011

Downloads - [Storyteller] Vampiro: Refúgio dos Amaldiçoados


Havia um tempo, já tão longinquo, em que o RPG passava por uma situação curiosa no país.

Haviam pouquíssimos livros em nosso idioma e somente os mais abastados conseguiam comprar cópias importadas dos jogos estadunidenses.

Até que veio um curioso evento que muitos chamariam de "Boom do RPG no Brasil"...

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Tínhamos uma grande editora publicando, em nosso idioma, Advanced Dungeons & Dragons, o maior RPG do mundo, contudo, tal editora não tinha o conhecimento necessário sobre o funcionamento do mercado de RPG, principalmente em um país em que pouquíssimos conheciam tal jogo.

O resultado disso é que logo, a editora grande abandonou o mercado, dando espaço a uma menor, mas já mais interada do funcionamento do nosso mercado nacional. Contudo, tal editora já tinha conquistado o público com um outro jogo estrangeiro, que fora seu carro chefe por anos.

Diferentemente dos Estados Unidos, onde a linha Dungeons & Dragons reina suprema desde 1974 (ou pelo menos costumava a ser assim), aqui no Brasil, desde 1992 o RPG mais jogado do país era Vampiro: A Máscara, da editora White Wolf e traduzido pela Devir.

Os motivos por trás de tal sucesso são muitas, pois além de ser mais acessível que o AD&D (um livro de 50 reais, enquanto o AD&D precisava de três do mesmo preço), o tema estava em alta na época. Estávamos perto da virada do milênio e o fim do mundo (um dos temas do livro) atraía público.

Hoje em dia, a linha Storyteller, de Vampiro: A Máscara deu lugar à linha Storytelling, com diferenças nas regras e no cenário. Porém, apesar de ser um ótimo jogo, já não atrai mais tantos seguidores como antes. Além do fim do milênio já ter passado (e o próximo vai demorar um pouquinho), a linha Dungeons & Dragons se consolidou de vez no Brasil à partir de 2001.

Bem, eu já falei diversas vezes sobre Vampiro aqui e quem nunca jogou pode simplesmente pegar os posts anteriores na barra lateral (aqui no DB é assim, nada na mãozinha), basta saber então que, os vampiros, neste jogo eram os descendentes de Caim, personagem bíblico que teria assassinado seu irmão Abel (que não é aquele coelho muquirana do Ursinho Puff) por ciúmes e por isso fora castigado por Deus.

Neste jogo, os vampiros eram (secretamente) os mestres da noite, influenciando governos e a mídia, fazendo maquinações ocultas para conduzirem seus joguinhos de poder.

Diferentemente dos vampiros modernos do cinema, estes não podiam andar durante o dia, pois ao invés de brilharem com um fulgor purpurinado e extremamente duvidoso, estariam sujeiros a uma morte terrível e flamejante!

Por isso, os Cainitas (como eram chamados os descendentes de Caim) necessitavam passar os dias em seus Refúgios. E sim, eu gastei doze parágrafos para chegar ao assunto! Aqui não poupamos palavras!

Refúgio dos Amaldiçoados fala justamente sobre os locais de repouso dos cainitas, onde eles podem arquitetar seus planos de conquista na Jyhad, a eterna disputa entre poder dos vampiros.

Além de apresentar ideias sobre a criação de refúgios para os personagens e a possibilidade de se quantificar isso em regras, com o Antedecente Refúgio, o livro ainda apresenta nada menos do que quinze exemplos de refúgios com descrições detalhadas sobre seu funcionamento e sobre os vampiros que os habitam, além de ideias para o desenvolvimento de Crônicas envolvendo tais lugares.

Um livro extremamente recomendado para aqueles que acreditam que o refúgio de um vampiro é tão somente o local onde ele guarda seu caixão.

A tradução ficou por conta do grupo Jogadores de Papel, cuja qualidade já fora comprovada por outros trabalhos queapresentamos aqui no blog. Então, confiram antes que o sol nasça de novo!

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Refúgio dos Amaldiçoados

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Técnico em Mecânica nas horas vagas. Se refugia numa favela do Rio de Janeiro.



quarta-feira, 22 de junho de 2011

[Quadrinhos] - Matadores de Dragões #1



Saudações, cambada!

Aqui, novamente o Oráculo, para apresentar-vos mais uma produção de Dragão Banguela Ltda!

Para saber do que se trata, como sempre, basta clicar no Leia Mais...
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Matadores de Dragões é uma produção em quadrinhos de minha autoria. Tratam-se de tiras humorísticas sobre situações comuns em muitas mesas de jogo.

A continuidade da série depende da aprovação do público (e, é claro, da minha vontade de continuar desenhando).




Para ver a imagem ampliada, basta clicar sobre ela.

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Técnico em Mecânica nas horas vagas. Desenha melhor que o Rob Liefeld.



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Downloads: Caderno RPG #02


Saudações vermes!

Após um longo intervalo de postagens minhas (e que deve perdurar por mais algumas semanas), resolvi aparecer só para não ficarem dizendo que eu abandonei o maldito site.

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Buenas, mais uma vez recebemos a contribuição do ilustríssimo historiador da TSR, Rafael Beltrame, que escaneou e enviou por e-mail a segunda edição do encarte Caderno RPG, que nada mais é que uma espécie de jornal a lá New York Times, só que voltado ao RPG.

Esta edição possui uma entrevista (muito extensa e interessantíssima com um dos pica grossa do RPG de horror, Mark Hein-Hagen.

Confiram só o que encontraram nessa pocilga:

  • Convenções de RPG: Não sabe o que é? É um local onde os nerds roliços e espinhentos que não tem namorada costumam ir fantasiando-se como personagem de RPG ou de super herói. Coisa de doidão. Nesta reportagem vocês ficarão por dentro das principais convenções (que "obóvio" ocorreram em milnovecentoseminhavóaindaeravirgem).
  • Entrevista com Mark Hein-Hagen, o big motháfucka da White Wolf.
  • Uma materiazinha sobre Tolkien.
  • E finalizando, uma review do sistema inglês Rolemaster!
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Caderno RPG #02

Então por enquanto é isso pe-pe-pessoal! Obrigado Rafael Beltrame, por mais essa colaboração!

Nos vemos no próximo post macacada!



Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

[NOTÍCIAS] - Novo Site da Revistaria Digital



Sempre é legal ver novas iniciativas no RPG brasileiro!

Há muito tempo vemos precursores do apocalipse dizendo que o RPG vai acabar, as editoras vão falir e blablabla, por isso, sempre me anima muito ver gente que ao invés de se lamentar, levanta a bunda da cadeira e vai FAZER alguma coisa...

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Okay, mas discursos motivacionais à parte, vocês devem se lembrar que há algum tempinho o Trapaceiro fez um review de um novo livro de RPG chamado Era Perdida. Se não se lembra, basta clicar aqui pra ler.

O livro trazia como maior novidade (pelo menos aqui no Brasil), o seu formato. Você paga um valor e tem acesso ao livro através da internet. Tudo muito chique e inovador.

Pois bem, agora a Revistaria Digital tem um novo site que conta além dos livros eletrônicos, com uma loja virtual e um espaço para divulgação de livros físicos, onde existe a possibilidade de o autor entrar em contato com a editora e ter seus próprios livros publicados. Uma mão na roda pra quem sempre sonhou em ser autor de RPG!

Além disso, olha com o que eu dei de cara quando entrei no site pela primeira vez:



(a ilustração toscamente feita no Paint fica por minha conta!)

E para acessar o site, basta clicar AQUI!!!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Técnico em Mecânica nas horas vagas. Desenha melhor que o Rob Liefeld.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

[ONE-SHOT] X-Men Gurps Supers


Hell Yeah, cambada!

Mais uma sessão de jogo online com a galera do Dragão Banguela!

E entrando na onda do filme X-Men: Primeira Classe (muito foda por sinal, aguardem o review lá no Dimensão X), vamos a mais uma partida super-heróica...

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Pois é, galera, a próxima sessão de jogo será com o meu grupo de super-heróis favorito, os Homens-Xis! E o sistema escolhido dessa vez será o clássico Gurps Supers da época da 2ª edição, publicado pela Devir lá pelos idos dos anos 90. Dizem que a nova edição é bem melhor, mas do jeito que a coisa anda eu duvido que a Devir nos traga esse sistema.

Bem, eu falei do filme lá em cima, mas na verdade a jogatina vai ser fiel somente aos quadrinhos então parem de pensar no caso do Prof. Xavier com a Mística.

A cronologia adotada será a dos anos 70, quando a equipe clássica havia sido dissolvida e o Prof. Xavier resolveu contatar mutantes dos mais diversos pontos do planeta (antes o grupo era composto apenas por estadunidenses).

Os personagens disponíveis serão:

  • Banshee
  • Ciclope
  • Colossus
  • Garota Marvel
  • Noturno
  • Pássaro Trovejante
  • Solaris
  • Tempestade
  • Wolverine

Agora vou descrever em termos bem básicos a cronologia adotada na sessão de jogo para que os jogadores possam se situar. Contudo, eu não seguirei as HQs à risca, pois como vocês podem perceber, tanto a Garota Marvel quanto Solaris permaneceram na equipe.

"Após os X-Men originais (Ciclope, Garota Marvel, Fera, Homem de Gelo, Anjo, Destrutor e Polaris) terem sido aprisionados por Krakoa, a Ilha Viva, o Professor Charles Xavier convocou uma nova equipe de mutantes ao redor do globo, com os mais diversos poderes. Apesar da maioria ser inexperiente, o grupo conseguiu resgatar os outros mutantes da ilha.

O que o Prof. Xavier não esperava é que seus pupilos originais desistissem de ser X-Men. Apenas Ciclope e a Garota Marvel permaneceram ao lado de seu mentor.

Agora uma nova equipe foi formada, ainda inexperiênte e com pouca capacidade de agir em grupo. Antes de enfrentar os perigos de criminosos como Magneto e a Irmandade de Mutantes, os Novos X-Men devem aprender a conviver uns com os outros."

A trama do jogo vai alternar os conflitos internos da equipe com os costumeiros combates contra vilões. Ou seja, teremos os momentos de interpretação e os de porradaria!

As fichas foram adaptadas a partir das que foram publicadas na Dragão Brasil #95, sobre o filme X-Men 2, mas com as adaptações necessárias. Fogem a esse caso, é claro, as fichas de Solaris, Banshee e Pássaro Trovejante, que foram criadas a partir do zero.

Vale ressaltar que, assim como no caso da Liga da Justiça, não foi respeitado um padrão de pontuação. Tanto eu quanto o autor da matéria da Dragão Brasil, apenas escolhemos os pontos, as vantagens e as desvantagens que mais se adequam aos personagens.

Os fanáticos por equilíbrio mecânico podem chiar, mas basta usar a lógica: Quem é feito com mais pontos, o Super-Homem ou o Batman?

Quanto à sessão de jogo, ela vai rolar no próximo sábado, às 23:00, na sala dragaobanguelax e a senha é dragaobanguela . As fichas você pega aqui: http://www.4shared.com/file/HdjgPglH/X-Men.html?

Para se inscrever no jogo basta deixar um comentário no formulário abaixo e dizer qual o personagem que você deseja. As inscrições serão feitas pela ordem dos comentários, então quem chegar primeiro fica com as vagas.

Então escolha o seu mutante favorito e bom jogo!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Técnico em Mecânica nas horas vagas. Narrador mutante.


domingo, 5 de junho de 2011

O Amargo Sabor da Derrota


Saudações, cambada!

Após um longo e tenebroso inverno, retorno com a rotina de postagens aqui no blogue. E a postagem de hoje, além de conter mais algumas dicas narrativas, ainda serve de redenção para este que vos escreve.

Não entendeu? Então confira no Leia Mais...

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No artigo sobre matar ou não os personagens dos jogadores eu falei quenão curtia matar os personagens por acreditar que isso é, de alguma maneira, prejudicial à trama.

Isso foi o suficiente para fazer com que alguns acreditassem que eu sou um narrado mariquinhas que nunca mata nenhum PJ e por isso a vida deles é sempre muito fácil.

DIGO-VOS NÃO!!!

Há muito tempo há uma crença errada de que o pior castigo que um personagem de RPG pode receber é a morte e que, como tal qual um jogo de videogame, isso significaria a derrota dele.

Isso não é, em absoluto, verdadeiro, afinal estamos falando sobre mundos onde deuses, magia e a ressureição são coisas verdadeiras. Por mais ateu e cético que um personagem possa ser, esses elementos SÃO comprovadamente reais na maioria dos mundos de RPG.

O que eu quero dizer é que - e me perdoem pelo clichê - existem coisas bem piores que a morte.

Sim, é verdade que eu raramente mato os personagens nas minhas mesas de RPG, mas também é verdade que eles são derrotados com mais frequência que os Decepticons ou o Vasco da Gama!

Também é fato que a aventura que eu mais gostei de jogar até hoje, foi uma aventura de D&D 3.5 em que o grupo saiu derrotado. Curiosamente, os únicos jogadores que não curtiram foram os conjuradores divinos que foram temporariamente abandonados por seus poderes patronos.

Para exemplificar melhor esse método de pensamento, usarei como exemplo a primeira aventura de AD&D que narrei online com a galera que acessa o blog, A Cidade Perdida, originalmente escrita para D&D 1ª edição e cuja tradução vocês conferem gratuitamente aqui no Blog

Nesta aventura os personagens estavam perdidos dentro de uma pirâmide semi-enterrada nas areias do deserto, habitada por loucos com máscaras de animais, o que por si só já era de foder qualquer um.

Mas o golpe mais duro foi quando os personagens encontraram alguns sujeitos que pareciam usar máscaras de rato. Cansados pelo fato de já estarem perdidos ali há dias, os personagens resolveram partir pra porrada. BIG MISTAKE!

Os sujeitos não eram homens com máscaras de rato, eram licantropos-rato, que não só limparam o chão com a bunda dos personagens, como levaram TODOS os seus pertences, como mochilas, armas, armaduras e tesouros, deixando-os numa situação mais desesperadora do que a de um país sub-desenvolvido em plena guerra civil!

Foi necessário que os jogadores (e consequentemente os personagens) aprendessem que para vencer seus inimigos eles precisariam mais do cérebro do que dos músculos. Aliás, foi algo extremamente bem sucedido, pois nas sessões seguintes, mesmo quando há combate, os personagens agem com mais cautela (mas sem exageros pra não ficar um jogo chato).

Outra função muito boa que o narrador pode dar à derrota é a lição de humildade. Todo grupo sempre tem um ou mais jogadores que faz dezenas de cálculos para criar uma super-ficha cheia de subterfúgios nas regras para criar um personagem capaz de chutar a bunda do Hulk sem nem ao menos suar. Via de regra tais personagens costumam ser mal desenvolvidos, pois normalmente o jogador Overpower prefere passar o processo de criação do personagem fazendo cálculos do que pensando na personalidade dele, mas isso não é sempre verdade. De fato, conheci muitos personagens que tinham históricos e interpretações interessantes, mas ainda assim eram perfeitas máquinas de matar.

Um erro comum, desse tipo de jogador, contudo, é achar que porque as regras o tornam invencível que ele de fato o é. E é nesse momento em que ele se torna extremamente confiante em que o Narrador mostra que não existem heróis invencíveis.

Falando dessa maneira pode até aprecer que eu estou defendendo a ideia de que o Narrador deve jogar contra os demais jogadores, o que é uma ideia errônea. O Narrador deve guiar o jogo seguindo apenas um princípio: A diversão. É claro que perder não é algo divertido, mas ser sempre vitorioso é menos divertido ainda!

Apenas pensem em algo: O que é mais divertido? Aqueles desenhos animados dos anos 80 em que o herói SEMPRE vencia e no final dava uma lição chatíssima de moral, ou uma trama em que tanto heróis quanto vilões tem virtudes, defeitos, desvios de caráter e outras características do mundo real?

Claro que eu adoro o He-Man, mas é um absurdo comparar a qualidade desse cartoon com um Watchmen da vida...

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Técnico em Mecânica nas horas vagas. Narrador cybertroniano.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Post do Leitor: Convivendo com o Clichê


Salve salve malditos!

Hoje temos um Post do Leitor que estava escondido nos cantos mais obscuros da minha caixa de e-mails (assim como os demais Post´s dos Leitores que estão na fila).

O leitor Bruno Carvalho fez esta postagem adicionando conteúdo ao antigo Post do Leitor lááááá de Dezembro de 2010 do leitor Ladyus.



Confiram só...

Convivendo com o Clichê



Já que o
último post do leitor foi sobre clichês, este é sobre como evitá-los. Uma das verdades constatadas a de que “você pode correr do clichê, mas não se esconder.” Por mais que você tente, a porcaria do clichê sempre está lá. Então como vou evitá-lo? Clichê, nada mais é do que a mesma descrição para personagens/lugares/eventos diferentes.

Tipo, Gandalf, Dumbledore e Elminster. O clichê do mago poderoso, barbudo, grisalho, chapéu pontudo... Mesma descrição, personagens diferentes. Mas quando você observa mais atentamente vê os clichês sendo quebrados. O melhor exemplo é o de Elminster: o indivíduo possui níveis de guerreiro e ladino, além de saber dançar e atuar.

Veja o “antes e o depois” da ilustração do moço e você perceberá um mago que até mesmo em aparência não é clichê.
Se você assistiu Shrek, sabe como clichês “incompletos” podem ser interessantes. Fiona é uma princesa padrão? Sim. Até vê-la usando golpes de kung-fu... O corcel é um burro e o herói é um ogro.
É estranho, mas foi uma fórmula de sucesso para um filme cômico.
Todo paladino precisa ser o menino bonzinho do grupo? Super homem é um herói, mas Batman também é.

Imagine um paladino com sua tendência normal, porém amargurado por coisas passadas? Que tal um homem assombrado por um grande erro do passado (homem-aranha)?
Geralmente, grandes vilões são clichês. Não importa de qual desenho/cenário/livro ele é, todo vilão sempre quere dominar/destruir. Mas como eles pretendem fazer isso? Essa é a pergunta que vai tirar o seu NPC do alinhamento muito/clichê para ser pouco/clichê.

Querem ver vilões interessantes? Leia sobre os vilões de Warcraft. Eles têm uma historia muito mais complexa que o simples “ele é mal e pronto”. Uma boa historia faz até o maior clichê ser aclamado como original. O herói corrompido é clichê? Darth Vader não. Ele era o predestinado a trazer o equilíbrio a força (clichê...), ele fez isso de uma forma bem diferente do esperado.

Que tal lord Soth? E Vecna? Destruir? Dominar? Que nada, ele desejava a divindade.
Que tal um vilão redimido? Quando foi a última vez que você viu um? E não estou falando de anti-herois, estou falando de um vilão que se tronou realmente bom. E que tal vilões e heróis que não são tão maniqueístas? As vezes a vilania ou heroísmo depende do ponto de vista.

Numa guerra, os outros são os inimigos, nós os heróis.
Pois bem, para fugir do clichê basta apenas modificá-lo um pouco. Não precisa criar uma coisa totalmente do nada (o que não é fácil), basta apenas alterar alguns detalhes e... você terá algo “totalmente novo”. Veja que grandes obras podem ser grandes clichês reformulados.

Bem interessante não é? Este foi o Post do Leitor do Bruno, confiram abaixo a ficha dele: * Nome real: Bruno Carvalho
* Apelido: -
* Idade: 24 (sem piadinhas)
* Sistema que mais gosta de jogar: D&D e Pathfinder
* Há quanto tempo joga rpg: 10 anos ou mais

Buenas macacada! Então é isso, comentem aí o que acharam da postagem do cabra. Nos vemos no próximo post.