E hoje teremos uma coluna interativa aqui no Blog do Dragão Banguela!
A maioria dos jogadores de RPG começou seu vício nesse hobby através das aventuras solo, geralmente trazidas em livros de bolso.
As aventuras-solo consistiam basicamente em histórias cujo rumo dependiam das escolhas do leitor, através de uma série de eventos pré-determinados.
Alguns puristas afirmam veementemente que isso não é um RPG de verdade, afinal o jogador está limitado às opções mostradas no livro, mas eu vos digo que dependendo do mestre, o RPG de mesa TAMBÉM é assim!
Mas vamos ao que interessa que é a coluna nova aqui do DB. Pois bem, logo abaixo vocês vão conferir o trecho de um pequeno conto sobre um guerreiro em um mundo de fantasia medieval e ao final de cada capítulo haverá uma quantidade de opções para que os leitores votem. A opção mais votada será a que dará seguimento à história.
Funciona da mesma maneira que uma aventura solo normal, só que ao invés de uma pessoa só decidir, todos os leitores do blog terão essa possibilidade e vencerá a opção com mais votos, até que cheguemos ao final da história, seja ele positivo ou não.
Então, acompanhem a jornada de Johann Wolker, um guerreiro que pensava que já tinha aposentado sua espada:
Não Há Trégua Para um Guerreiro - Capítulo Um
Tudo o que eu queria era uma vida tranquila.
Durante anos eu lutei em nome do Rei e após provar o meu valor como cavaleiro real, consegui receber terras próprias e um título de nobreza. Seria justo me aposentar e aproveitar o resto de meus dias com minha família enquanto meus cabelos se tornavam cada vez mais brancos.
Infelizmente, em minha carreira eu fiz inimigos. É o que acontece quando se cumpre certos tipos de trabalho para o Rei. Aqueles trabalhos que não chegam ao conhecimento público. Sim, durante anos eu fui um agente eliminador de pessoas indesejadas.
A política do Rei Drassius III era eficiente em evitar o conflito armado. Bastava infiltrar um agente entre seus desafetos e eliminar as pessoas certas para minar as defesas dos inimigos. Era trabalhoso e altamente custoso, mas funcionava muito bem.
Obviamente, eu nunca deixei de colocar a minha cabeça tranquilamente no travesseiro a cada noite. Não havia remorso algum em relação ao meu trabalho, afinal, eu estava apenas cumprindo o meu dever para com o meu reino.
Tudo mudou quando, após voltar de uma caçada - meu passatempo predileto nesses tempos de aposentadoria - um criado chegou com uma carta onde se lia:
"Temos sua esposa e filha como prisioneiras. Se quiser vê-las vivas e inteiras venha sozinho até a grande clareira na floresta de Hammerfeld.
Ass.: J.D."
Provavelmente o tal J.D. seria algum desafeto feito em minha carreira como agente real, mas isso não é importante e sim o fato de que minha amada esposa e minha pequena filha estão nas garras desse sujeito. Não importa se eu já estou às portas dos cinquenta anos de idade, preciso pegar em armas novamente e ir ao encontro desse sujeito!
Seria bom poder contar com algum dos guardas do castelo, mas não posso arriscar a vida de minha família. Cavalgarei sozinho, munido de espada, escudo e meu gibão que já salvara minha vida incontáveis vezes.
Hammerfeld fica a mais ou menos três dias de cavalgada a leste daqui, a não ser que eu tome o caminho pelo Vale dos Mortos, cortando caminho pela metade. Porém, lá há muitos monstros sanguinários... Maldição! Que caminho devo tomar?
E então, cambada? Será que Johann Wolker deve tomar uma rota segura e levar três dias para encontrar sua família, ou cortar caminho pelo Vale dos Mortos, mesmo arriscando-se a encontrar monstros no caminho?
Votem com sabedoria e descubram o que acontecerá na semana que vem!
Sobre o Autor:
O Oráculo é Mago, Ilustrador, Escitor e Técnico em Mecânica quando sobra tempo. Fã incondicional de quadrinhos e videogames, planeja dominar o mundo num futuro próximo. |
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