segunda-feira, 23 de julho de 2012

Aventura Não Tão Solo - Capitulo 2

Vamos dar continuidade à saga de Johann Wolker, o guerreiro que foi forçado a sair do conforto de sua aposentadoria para resgatar sua esposa e filha!


No capítulo anterior, Wolker teve uma infeliz surpresa ao receber uma carta de alguém que se identificava com as iniciais J.D., dizendo que se ele desejava ver sua família novamente, ele deveria ir sozinho até a floresta Hammerfeld.

Suas opções eram seguir por uma rota segura até Hammerfeld, ou pegar um atalho pelo Vale dos Mortos. E com 72% dos votos, Wolker preferiu pegar o atalho. Então vamos conferir qual é o destino de nosso herói!




O tempo não é meu aliado.  Não sei que tipo de crueldades esse sujeito pode estar fazendo com minhas amadas esposa e filha. Sei que o Vale dos Mortos é um lugar perigoso, porém, mais perigoso ainda é um homem determinado a proteger as pessoas que ama!

Com esse pensamento fazendo seu coração bater apressadamente, Wolker apressou seu cavalo rumo ao Vale dos Mortos. As lendas dizem que aquele local fora o palco de uma batalha contra os mitológicos Eleitos dos Deuses contra os Servos do Abismo.

As lendas diziam que os espíritos daqueles que morreram naquela terrível batalha - que segundo as histórias durara mais de uma década - ficaram para assombrar o local, seja na forma de fantasmas, ou possuindo o corpo dos animais locais para torná-los bestas de imenso poder.

Wolker nunca foi do tipo que dava atenção à lendas ou religião. Seu tipo de trabalho o tornara um homem cético e até mesmo um pouco cínico em relação a esse tipo de coisa, que ele considerava "crendice besta". Sua memória ainda era fresca em relação ao caso de um homem que usava o poder religioso para controlar uma nação inteira, quando na verdade não passava de um charlatão aproveitando-se da boa fé do povo para que lutassem suas próprias batalhas.

O fato é que acreditando nisso ou não, após uma hora de cavalgada, Wolker percebeu que o terreno parecia não ter variação alguma. Pra falar a verdade, ele notou que tinha andado em círculos por pelo menos uns quarenta minutos!

Preciso me acalmar - pensou o guerreiro - Minha mente está focada demais no problema que eu não estou prestando atenção no caminho. Acho que um breve descanso de dez minutos vai aliviar a minha mente para que eu possa retomar o caminho correto.

Wolker então desmontara do cavalo e sentara-se sobre uma pedra na margem da trilha. Seus olhos então começaram a pesar e antes que ele pudesse perceber, caira em um sono profundo.

Despertou num salto e assustado viu que o cavalo não mais estava lá. Percebeu também que já era noite e que o brilho das estrelas e da lua crescente era muito pálido. Suas armas ainda estavam lá, o que descartava a ideia de que um ladrão tivesse surgido.

Seu coração acelerou quando ele ouviu passos pesados vindos ao longe. E agora, o que fazer? Esperar com arma em punho o que for que estiver vindo, ou aguardar escondido?

E então, cambada, vocês decidem!






Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é Mago, Ilustrador, Escitor e Técnico em Mecânica quando sobra tempo. Fã incondicional de quadrinhos e videogames, planeja dominar o mundo num futuro próximo.

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