sexta-feira, 4 de junho de 2010

[Notícias] - Preview do Tormenta RPG


Saudações, mortais.

Novamente o Oráculo traz para vocês o melhor do RPG, com uma notícia quentinha sobre o novo (mas nem tanto) RPG nacional a pintar no mercado...

...
Com o advento da 4ª edição de D&D a Licença Aberta D20 mudou radicalmente, o que se tornou um grande problema para as editoras que lançavam livros de D&D sob o selo D20, incluindo a nossa brasileiríssima Jambô, responsável pela linha Tormenta.

Como "não existem" mais os livros básicos de D&D da 3ª edição, os livros de Tormenta tornaram-se obsoletos e os autores não poderiam lançar esses livros para a nova edição, já que as regras da nova Licença Aberta são tão restritas que nem deveria se chamar Licença Aberta.

Para contornar esse problema a Jambô lançará em breve um jogo chamado Tormenta RPG, que usa a Licença Open Game, da 3ª edição (que ainda está valendo), sendo assim um jogo independente, sem a necessidade de nenhum outro livro (mas é claro que depois de lançado choverão suplementos).

Logo abaixo vocês conferem uma prévia de duas páginas do novo livro:







E então, banguelos, o que vocês acham? Vai decolar? Vai ser uma merda?

Eu, pessoalmente, boto muita fé nesse trabalho. Sempre é bom ver grandes RPGs nascendo no Brasil, além disso, mesmo quem não curte o cenário vai poder usar as regras deste livro para campanhas de fantasia medieval.

Fonte: Laboratório do Dr. Careca

27 comentários:

  1. Olha a jambô vai ter um trabalho de Hércules para levantar as peças do efeito dominó da wizard$, mas boto fé nos caras e acredito que vai seu um bom livro, não tenho mais jogado nada de Tormenta mas já usei muito. Quero que a Jambô cresça e se torne um mamulte atroz e pise na cabeça da Devir.
    Vai Jambô

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  2. Nunca tive uma boa relação com Tormenta. Eu era fã de carteirinha da Dragão Brasil, até o fatídico número 50, quando eles lançaram o cenário oficialmente. Naquela época eu tinha uns 17 anos e não gostei muito não. Aí vieram os 2d&T, 3d&T e eu me desgostei por completo com a revista, tanto que parei de comprar.

    Mas tudo bem, acredito que de lá para cá eles devem ter evoluído, então acho que vale a pena dar uma chance.

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  3. É, Tormenta, 3D&T, me lembro quando eu mestrei para um grupo e tivemos um minotauro, um humano, uma fada, um centauro e mais um qualquer..., foi interessante.
    Bons Tempos aqueles...
    Como é a Jambô que tem ligações com Tormenta agora, eu fico mais calmo.

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  4. Gosto muito da Jambô, mas, pra mim, Tormenta não tem jeito.... eeeeita cenáriozinho mais ruim! E essas ilustrações em mangá tbm não ajudam....

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  5. Tormenta foi o meu portal para o AD&D e o RPG de uma maneira geral.

    Dentre todos os personagens com os quais joguei, os que tenho melhores lembranças são os que criei para este mundo, como o feiticeiro Mitrael, com quem joguei por mais de dois anos seguidos.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Pra quem ainda acha que Tormenta é um cenário ruim, recomendo a leitura dos romances do Leonel Caldela.

    Já estou acabando de ler o primeiro e logo logo vou fazer o pedido à Jambô do segundo livro!

    Pode não ser um Crônicas de Dragonlance (sou fã dessa saga), mas a trilogia Tormenta é um ótimo material no sentido de dar veracidade ao mundo de Arton, fazendo com que o leitor se identifique com o cenário. Além do mais essa série de romances não tem nada de mangá, o que, pelo menos pra mim, é algo louvável!

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  8. Penso que é necessário reconhecer que Tormenta é o cenário de RPG nacional que obteve o maior sucesso, mesmo perto de Millenina, Desafio dos Bandeirantes, Arkanum, Trevas e Era do Caos; possui um estilo próprio que é essa mistura de medieval com mangá, tem uma forte referência como Forgotten Realms (quem não tem?!), mas particularmente acho uma bobeira forçar a barra com o d20, deveria investir no 3d&T, pois é o sistema original para a campanha, além de ser 100% nacional e que não deixa nada a desejar quando jogado em Tormenta, se o mestre e o grupo perceberam o que é a campanha o sistema se encaixa perfeitamente. Adaptar para o d20 é somente uma forma de alcançar o mercado... não mexeria em time que está ganhando. Entretanto como tem muitos fãns de d20, penso que a iniciativa pode dar certo, digo "pode" pelo fato de perceber que muitos que idolatravam o d20 rapidinho trocaram pra o DD4.

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  9. ladrão da quebrada5 de junho de 2010 às 03:10

    nao tenho problemas, nao joguei, mas usei algumas poucas ambientações que vinham nas revistas pra algumas mestradas de ultima hora...

    nao sou muito fa dessa pira meio mnga deles, mas ao menos isso alegra os fas de manga e, alem de um diferencial, chama gente pra caraleo q nao era de rpg (eu sei disso pq conehci mta gente q joava essa parada e nem sabia o q era d&d)

    enfim, so acho triste ser o unico cenario fantasia medieval realmente investido e com suplementos, o cronicas da 7a lua parece q deu coco com s autores, e o resto ficou pelos livros basicos...

    acho que se alguemm se propusesse (uma equipe) a se aprofundar em um mundo, com uma ajudinha $$$ de editora, seria legal ter uma outra possibilidade ou alternativa de cenario tupiniquim. e nos desvincularmos um pouco desses cenarios de campanha gringos.

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  10. ladrão da quebrada5 de junho de 2010 às 03:12

    desculpa ae os erros de digitacao, mas eh a cachaça de fim de semana.

    nao fiquemk bolados!

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  11. Só para complementar o meu comentário anterior, esta noite eu acabei de ler o Inimigo do Mundo.

    É um ótimo romance, principalmente pra quem NÃO curte os elementos de mangá do cenário (eu incluido).

    Na verdade, o Leonel Caldela preferiu usar uma abordagem mais "lovecraftiana" pra abordar as origens da tempestade que dá nome ao cenário.

    E como não poderia deixar de ser, já entrei no site da Jambô e fiz o pedido do segundo volume da série, O Crânio e o Corvo =D

    No mais, o sucesso do cenário é inegável, eles contam com os mais famosos autores do RPG nacional, trabalham com uma editora que realmente confia no que eles fazem e tem uma base de fãs que se formou desde 1994, quando ainda nem havia o mundo de Arton.

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  12. Tormenta é um ótimo cenario, da pouco mais de uma decada que eu jogo, metade foi Tormenta. A ambientação "manga" não me influenciou muito, pois na imaginação vemos o que queremos.
    Só acho que Tormenta peca no mesmo que a maioria dos cenarios: NPCs epicos apelões que chamam mais atenção que os jogadores.
    Além disso, o cenário é pobre para personagens de baixo nivel.
    Quanto ao motivo deles fazerem uma "nova" 3ª edição, é muito simples, D&D4 veio logo em seguida de muitos lançamentos "Tormenta D20", isso quer dizer que tudo teria sido em vão, mas agora serão materiais uteis.
    E sobre os romances, eu só li o Cranio e o Corvo, e não quero dizanima-lo Oráculo, mas eu achei um licho, principalmente pela explicação do titulo que só vem no meio do livro e não convense nem um pouquinho

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  13. Naum vou defender tormenta...

    gosto muito do cenaria mais vou tentar postar algo ki meu gosto naum influencie!!!


    Arton começou como um mundo fortemente ligado ao manga,mais quem acompanha o cenario sabe que não é mais exatamente assim...

    Como o Oraculo falou...Os Romances do Caldela dão maturidade ao cenario, com uma abordagem que lembra muito mais o horror do que o monga...

    sobre os pontos baixos tbm concordo com varios...

    As ilustraçoes infantis"e infinitamente repitidas",as pontas soltas...

    Mais pensem beim...Esse eh o unico cenario nacional ki continuou firme e forte depois da licenca aberta...convenhamos algo que vende tanto assim... deve ter um fundo de qualidade!!!

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  14. Como o Ladyus disse: "...na imaginação vemos o que queremos.", nunca fui muito com a cara de forgotten realms e quando usei em mesa não aprovei (sempre fui atraido para cenarios mais "perigosos" como dark sun e ravenloft), e essa minha experiencia me mostrou que o cenario é definido pela forma que você o usa e que cada um tem um tipo de gosto, nunca joguei tormenta, porem estou apostando no sucesso desse cenario.

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  15. Se a existência de PdMs poderosos torna um cenário ruim Forgotten Realms é o maior lixo já produzido pela humanidade, certo?

    Claro, pois Elminster do Vale das Sombras detona Talude e Vectorius com uma mão nas costas!

    E o que falar de Lord Soth em Dragonlance? Conde Stradh em Ravenloft? Mordenkainen em Greyhawk?

    Todo cenário que se preze tem PdMs mega-fodônicos, com números estratosféricos em suas fichas, mas os protagonistas SEMPRE serão os personagens dos jogadores, não importa se eles são aventureiros furrecas de 1° nível.

    Isso inclusive está escrito em uma das páginas do preview que eu coloquei neste artigo.

    E dizer que o cenário é pobre para personagens de baixo nível também é meio furado, pois as aventuras dependem do narrador. Eu mesmo joguei uns seis anos direto em Arton e só fui ter personagens de alto nível quase no final da campanha. Um bom narrador sempre saberá equilibrar os desafios e adequá-los ao nível de poder do grupo, independente do cenário ou sistema.

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  16. Tive que voltar pra comentar.

    Eu concordo com o Oraculo ao dizer que é o narrador que dá o tom ao cenário. Pra falar a verdade, quando eu mestro eu nunca sigo aventuras prontas ou mesmo os cenários de campanha como são descritos nos livros. Mudo tudo pra poder fazer sentido pra mim e agradar meu grupo.

    Mas por outro lado eu sou uma pessoa extremamente visual e, por conta disso, escolho os cenários que utilizo baseando-me mais nas figuras e mapas do que no que está escrito. Eu tenho o Dragonlance 3.5 e nunca li. Mas sempre que mestro eu uso os mapas e invento minhas próprias definições para eventos e lugares marcantes.

    Talvez o Tormenta até tenha uma história boa, mas os benditos mangás medievais não me convenceram. Mas, como alguém comentou, vende bem.

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  17. Sendo bom ou ruim Tormenta marcou a vida de muitos RPGistas então querendo ou não já ficou na história do rpg nacional.
    Quero que esse mercado cresça muito no Brasil e tudo que vier para ajudar será muito bom. E DIE DEVIR DIEEEE!!!

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  18. Ouve muitos comentários sobre o cenário, que em minha opinião são apenas uma questão de gosto e cada um tem o seu; não tem como evitar. Alguns gostam de um estilo de cenário e outros jogadores preferem outros estilos, o que seria do verde se todo mundo gostasse do azul?
    Mas e as regras? Pelo que sei Tormenta RPG não terá regras 100% iguais as do D&D3 haverá mudanças nas regras, mas? Para bom ou ruim? Será que ficarão boas?
    O próprio D&D4 (que ainda estou em fase de aprendizados heheh) veio para arrumar as regras do jogo (ou pelo menos tentar e uma grana extra para a wizard) e na minha opinião acabou esquecendo um pouco “interpretação” se tornou algo mais mecânico parece.
    Por outro lado D&D3 possui umas “falhas” (ou equívocos) clássicos que rolam em fóruns da internet e também apareceram na minha mesa de jogo. Como exemplo a dependência de itens mágicos, se um guerreiro de 16 níveis estiver sem seus itens mágicos ficara inferior combativamente com um guerreiro equipado de 8 níveis. E personagens conjuradores de magias tem muito mais recursos do que personagens que não usam magias este fato aparece em níveis mais elevados.
    Sei que a interpretação do personagem e o que da graça ou jogo, mas as regras estão lá e não podemos ignora-las. Se não todo mundo iria jogar o mesmo sistema, afinal e so interpretar; mas uns preferem 3D&T outros gurps e outros D20. Porque as regras fazem a diferença nas escolhas de qual RPG escolher.
    O cenário já conhecemos e muitos já deram suas opiniões. E tormeta já tem seus consumidores.
    Acho que o grande foco a grande mudança será nas regras. Será que ira agradar os antigos fãs e arrecadar fãs novos?
    Torço pela Jambo e por Tormenta RPG para que um cenário de RPG se firma cada vez mais no mercado brasileiro e que outros cenários surjam. Longa vida ou RPG....
    Abraço a todos. Obs. O site esta muito bom parabéns!!!!!

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  19. Pelos comentários dos autores eles estão se inspirando em Pathfinder (o RPG favorito deles) para a criação deste novo jogo, então dá pra imaginar que será algo parecido com ele.

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  20. Não sou fã, mas não tem como não torcer para um lançamento nacional. Pra frente Brasil! Gosto da Devir, mas concorrência é sadia para todo mundo, principalmente para nós, os consumidores.

    Abraço a todos!

    Patesi.

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  21. Uma das promessas feitas para esse sistema era diminuir a dependência de itens mágicos, algo que acho falho na 4edição.
    Espero que o sistema de defesas fique parecido com star wars saga, com apenas 3 defesas de modo que um cara agil se defenda tão bem quanto um cara de armadura, e armadura tenha uma parcela de redução de dano.

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  22. poxa cara como não axei esse site antes ???
    sou um amante do RPG, e adoro Tormenta cara...tenho um livro e sou loko pra conseguir outros ...
    mas kd o retante ??
    se precisar posso escanear o meu e te mandar...
    qqer coisa entre em contato
    t.sduarte@hotmail.com

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  23. Restante?

    O livro nem foi lançado ainda!

    Essas duas páginas são uma amostra do livro e foram publicadas no blog do J.M. Trevisan que é um dos autores.

    O livro completo deve ser lançado ainda esse mês pela Jambô, custando aproximadamente R$ 80,00 (o mesmo preço do Livro do Jogador de D&D4, mas em Tormenta vc só precisa de 1 livro pra jogar, enquanto D&D precisa de 3).

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  24. Para quem acompanhou o desenvolvimento da extinta Dragão Brasil (ei, tive uma ideota, por que não criar uma revista "Dragão Banguela"? Hehehehe!),fica fácil perceber o Frankenstein que o cenário Tormenta é. Foram ideias soltas ao longo das 50 primeiras edições simplesmente costuradas e anexadas com outras tantas.
    Não vou só criticar, pelo contrário: Tormenta foi o primeiro cenário que encontrei a venda em minha cidade. Para quem mora no zofro do mundo, como eu, achar RPG é coisa rara. Ou seja, Tormenta merece seus louvores por ter tornado o RPG mais acessível. Ora pombas, um cenário por 10 pilas!
    Não acho que o mangá seja o problema, embora prefira o estilo Ad&d. Creio que é o modo como ele foi construido, uma salada de frutas...
    Quanto a cenários brazucas, estou procurando ajudantes para expandir o Aymer (disponível no site do Old Dragon). Infelizmente, temos o costume apenas de criticar, nunca tentar fazer. Um abraço a todos!

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  25. O lance do estilo "colcha de retalhos" se deve ao fato de que, originalmente as matérias da Dragão Brasil eram multissistema, sem nenhum vínculo com nenhum mundo.

    Algumas aventuras, inlusive eram planejadas para serem usados em mundos específicos, como O (Quase) Imortal que se passava em Toril, com participação de Mystra, deusa da magia.

    Só depois da DB #50 é que eles começaram a expandir realmente o mundo como uma coisa coesa, mas só recentemente com o Leonel Caldela é que eles conseguiram fazer isso bem feito.

    Na verdade, até mesmo a ambientação mangá/anime vem sendo deixada de lado em favor de uma ambientação mais "lovecraftiana". Basta ler o Inimigo do Mundo e constatar que não há nenhuma influência significativa dos quadrinhos japoneses.

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  26. Bem, Tormenta peca em vários apéctos. primeiro um RPG que se baseia em mangá e várias idéias soltas e que agora através de romances tenta amadurecer. Quem lê cenários sabe que os romances não servem pra isso, romances respeitam o tom do cenário e não tentam transformar em algo que o cenário não é.
    Mas a questão não é essa, a questão é o sistema. Será que novo tormanta conseguirá trazer invoações realmente legais? Pelo que li por aí muitas coisas ruins estão sendo feitas nesse "novo" sistema, como magias com dano fixo (tipo: boloa de fogo dá 6d6 de dano e pronto), mas até aí é mais questão de gosto.
    Quantoao papo de: "o mestre que faz o cenário", isso todo mundo sabe, mas podemos debater em cima de cada mestre, devemos debatersobre o que o autores escreveram, o que cada mestre faz com isso é outra história...

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