Bem pessoal, no post de hoje, entra em discussão a utilização ou não de miniaturas na mesa de RPG.
Acho que o uso de miniaturas pode ser válido na mesa, DESDE QUE os jogadores não se dispersem e fiquem brincando de bonequinhos com as miniaturas e de que os jogadores continuem a interpretar os seus personagens das fichas.
As miniaturas foram uma grande sacada da Wizards (claro, assim os desgraçados enchem ainda mais o rabo com dinheiro), pois podem ser utilizadas de duas formas distintas: Nos campos de batalha com o Miniatures Handbook e por jogadores do bom e velho Role Playing, mais especificamente nos combates que rolam nas mesas...
Meu conhecimento no Miniatures Handbook é pífio, por isso então minha análise será focada mais no uso das miniaturas em mesas de Role Playing.
Acho muito interessante, desde que saiu a 3ª edição, o uso de miniaturas para os jogadores se localizarem em combate. Sem as miniaturas os combates podem ficar confusos, jogadores dispersos e algumas regras ficam muito difíceis de utilizar.
Como vou saber se um ladino está em um local próprio para aplicar um Ataque Furtivo no inimigo? Para o uso de alguns talentos é imprescindível que você saiba exatamente onde vai estar localizado o rufião que vai tomar o próximo ataque do Trespassar Aprimorado, por exemplo.
Esses são somente alguns exemplos de regras nas quais as miniaturas ajudam o jogo a ficar mais dinâmico.
Mas agora, como a galera da velha guarda do AD&D jogava sem miniaturas?
Bem a resposta é fácil, no AD&D, o jogo é voltado muito mais para a interpretação do que para a pancadaria em si, basta olhar para o pequeno número de habilidades voltadas para o combate das classes do AD&D e comparar com as habilidades de classe e a imensa gama de talentos que há na 3ª edição.
É fato, o AD&D é um jogo TOTALMENTE interpretativo, enquanto o D&D 3ª edição é um jogo que pode variar do interpretativo/combate para um Hack n' Slash (picar e cortar).
É válido gastar uma grana em miniaturas?
Bom, aí depende de cada um. Se você tem uma grana sobrando (sim, as malditas pecinhas de plástico são caras) as miniaturas são um bom investimento, pois dão um clima legal na hora dos combates.
Se a campanha é somente Role Playing, não vale a pena gastar com miniaturas, já que elas irão ficar guardadas em um baú em algum lugar obscuro do seu quarto.
E se as suas campanhas são meio a meio (interpretação/combate) , e se você for um zé ruéla que nem eu, pode optar em usar Gêloucos (lembram-se deles?) ou borrachas, apontadores, etc para simbolizarem os personagens.
Mas o mais importante além do uso das miniaturas, é o uso da sua imaginação para dar vida aquele personagem que está na sua ficha. É isso que torna o D&D e os RPG's um jogo tão interessante. A INTERPRETAÇÃO.
Não adianta você ter todas as miniaturas do mundo e o seu personagem ser um bostão sem carisma e sem vida.
Para quem ler o post e se interessar por compra de miniaturas, aí vai alguns sites interessantes:
Arcaminis
D20 Forum
ColecionArt
E quanto aos Gêloucos...
Pow cara, eu sempre quis usar miniaturas nos RPGs, pena que nunca achei vendendo, nas poucas aventuras de RPG que joguei com miniaturas eu e meus amigos fazíamos uma vaquinha e compravamos bonequinhos, lembro de uma vez que compramos um saquinho com uns dinossauros para serem os monstros, muito foda! Pena que não jogo muito RPG...
ResponderExcluiressa coleção de gêlokos e pessoal né? ueaheauh
ResponderExcluirbah outra coisa jogar com minis, no AD&D ficava tudo na cabeça (ta tu chego perto, ta tu atacou), agora nem sei como jogamos tanto tempo sem elas
Mister Kapoo, então essa é a tua chance, os links que passei ali em cima são muito bons, especialmente o Arcaminis, já complrei lá.
ResponderExcluirEu usava antes aqueles soldadinhos de plástico hehehe!
As miniaturas tornam a narração ambiental do mestre em vão.
ResponderExcluirÉ como se fosse brincar de bunequinho, jogar dados para ver quem é o mais forte e pronto!
Para desenvolver um PJ, o mestre precisa utilizar seu jogo apenas na narrativa, isso ajuda cada PJ a imaginar o cenário a sua maneira conforme o mestre descreve, assim o envolvendo mais no jogo.
VALEU!
Por isso AD&D Rules!
ResponderExcluirGrande abraço e continue sempre acessando o Dragão Banguela.
ahh.. acho que nem tanto assim...
ResponderExcluircomeçamos a usar as miniaturaas a pouco tempo masi já deu uma diferença enorme no estilo de jogar... agora fica muito mais facil para imaginar o cenario e para intender a cituação...
eu que me armei com isso... jogo de ladino...
bem melhor agora por causa dos flancos...
^^
éh isso
vlww
bom site continue assim
Por esse lado ficou melhor (para saber quando está atacando pelas costas, flancos, etc) mas por outro, acho que na parte de interpretação ficou meio estranho, sei lá, tudo ali manjado para os jogares, ele acabam "pensando pouco".
ResponderExcluirEu particularmente jogo D&D com miniaturas, somente é claro em ocasiões em que fechou o pau.
Grande abraço olavo28 e continue aí conosco.
isso é verdade mesmo...
ResponderExcluirna ultima sessão que eu joguei com o m,eu grupo aconteceu uma coisa assim mesmo e comigo...
como agora a gente tem que ficar mechendo sempre as miniaturas as vezes a gente esquece...
e comigo foi assim
eu tinha tirado um 20 natural em um etin...
eu tava escondido numa sala de meia cobertura na parede... quando eu fui atirar, o mestre vira e fala táh:
táh vc acertou a parede na sua frente...
tudo isso só por que eu esqueci de mexer a miniatura e avisar pra ele que eu estava de meia cobertura molee...
paoskpaokspaokpsoakpso
mais voltando, nisso de pensar é verdade mesmo, perde um pouco da interpretação do personagem
^^
Putz olavo28, que mestre salafrário, se fosse um d20 de metal eu tacava no porongo desse mestre hehehe!
ResponderExcluirGrande abraço.
Sempre joguei sem miniaturas, mas em algumas situações em que haviam muitos personagens envolvidos em uma luta a gente usava dados pra demarcar as posições dos personagens. Como também jogávamos Storyteller tinhamos d10 de sobra pra usar como miniaturas.
ResponderExcluirLembro-me também que nas priemeiras aventuras de D&D 3.0 o Narrador usou os mapas do First Quest como masmorras, mas com história e descrições diferentes.
Vale lembrar que a primeira edição do Dungeons & Dragons também era dependente das miniaturas, e agora na atual 4ª edição elas são obrigatórias.
Concluindo, Miniaturas são válidas como ferramenta, mas não substituem uma boa narração, afinal você pode saber onde seu personagem etá localizado gegráficamente, mas sem a descrição do narrador não saberá mais nada.
Ola galera gostaria de dar os parabéns ao dono do blog aqui Gragão Banguela que por sinal é o melhor blog voltado pra D&D que eu ja entrei. Fiquei fascinado com os posts p download. e vamus as minis....pois é eu como mestre acho essencial as miniaturas na hora da Porrada mas eu defendo o velho estilo AD&D de interpretação também. aconselho a todos que jogam o sistema que usem as minis somente qdo estiver rolando pancadaria em Dungeons e não na cidade pois geralmente la rolam rolaplay....exceto qdo a aventura estiver voltada pra tramas na cidade como becos noturnos, ladrões e guildas por exemplo ai usa-se qdo o pau quebrar as minis pra especificar cada pc envolvido no combate. quem for mestre e quiser trocar material de criação propria como aventuras, regras opcionais eu ficarei muito feliz! meu email é cidadedeadria@yahoo.com.br e msn é goatrancejp@hotmail.com abração a todos os mestres e players....
ResponderExcluirJoao Paulo
Pra que gosta de miniaturas para RPG, e muito mais olhem em www.dragonshouse.com.br é muito bom e ja esta no mercado a mais de 20 anos.
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