quarta-feira, 1 de junho de 2011

Post do Leitor: Convivendo com o Clichê


Salve salve malditos!

Hoje temos um Post do Leitor que estava escondido nos cantos mais obscuros da minha caixa de e-mails (assim como os demais Post´s dos Leitores que estão na fila).

O leitor Bruno Carvalho fez esta postagem adicionando conteúdo ao antigo Post do Leitor lááááá de Dezembro de 2010 do leitor Ladyus.



Confiram só...

Convivendo com o Clichê



Já que o
último post do leitor foi sobre clichês, este é sobre como evitá-los. Uma das verdades constatadas a de que “você pode correr do clichê, mas não se esconder.” Por mais que você tente, a porcaria do clichê sempre está lá. Então como vou evitá-lo? Clichê, nada mais é do que a mesma descrição para personagens/lugares/eventos diferentes.

Tipo, Gandalf, Dumbledore e Elminster. O clichê do mago poderoso, barbudo, grisalho, chapéu pontudo... Mesma descrição, personagens diferentes. Mas quando você observa mais atentamente vê os clichês sendo quebrados. O melhor exemplo é o de Elminster: o indivíduo possui níveis de guerreiro e ladino, além de saber dançar e atuar.

Veja o “antes e o depois” da ilustração do moço e você perceberá um mago que até mesmo em aparência não é clichê.
Se você assistiu Shrek, sabe como clichês “incompletos” podem ser interessantes. Fiona é uma princesa padrão? Sim. Até vê-la usando golpes de kung-fu... O corcel é um burro e o herói é um ogro.
É estranho, mas foi uma fórmula de sucesso para um filme cômico.
Todo paladino precisa ser o menino bonzinho do grupo? Super homem é um herói, mas Batman também é.

Imagine um paladino com sua tendência normal, porém amargurado por coisas passadas? Que tal um homem assombrado por um grande erro do passado (homem-aranha)?
Geralmente, grandes vilões são clichês. Não importa de qual desenho/cenário/livro ele é, todo vilão sempre quere dominar/destruir. Mas como eles pretendem fazer isso? Essa é a pergunta que vai tirar o seu NPC do alinhamento muito/clichê para ser pouco/clichê.

Querem ver vilões interessantes? Leia sobre os vilões de Warcraft. Eles têm uma historia muito mais complexa que o simples “ele é mal e pronto”. Uma boa historia faz até o maior clichê ser aclamado como original. O herói corrompido é clichê? Darth Vader não. Ele era o predestinado a trazer o equilíbrio a força (clichê...), ele fez isso de uma forma bem diferente do esperado.

Que tal lord Soth? E Vecna? Destruir? Dominar? Que nada, ele desejava a divindade.
Que tal um vilão redimido? Quando foi a última vez que você viu um? E não estou falando de anti-herois, estou falando de um vilão que se tronou realmente bom. E que tal vilões e heróis que não são tão maniqueístas? As vezes a vilania ou heroísmo depende do ponto de vista.

Numa guerra, os outros são os inimigos, nós os heróis.
Pois bem, para fugir do clichê basta apenas modificá-lo um pouco. Não precisa criar uma coisa totalmente do nada (o que não é fácil), basta apenas alterar alguns detalhes e... você terá algo “totalmente novo”. Veja que grandes obras podem ser grandes clichês reformulados.

Bem interessante não é? Este foi o Post do Leitor do Bruno, confiram abaixo a ficha dele: * Nome real: Bruno Carvalho
* Apelido: -
* Idade: 24 (sem piadinhas)
* Sistema que mais gosta de jogar: D&D e Pathfinder
* Há quanto tempo joga rpg: 10 anos ou mais

Buenas macacada! Então é isso, comentem aí o que acharam da postagem do cabra. Nos vemos no próximo post.

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