terça-feira, 27 de abril de 2010

Notícias: Wizard's of the Coast adere ao movimento "Oldschool"

Nesse pouco mais de um ano de Dragão Banguela, o site acabou angariando alguns fãs bem fiéis.

Eu mesmo, a alguns meses atrás era apenas mais um leitor, que conheceu o site por causa dos scans de D&D 1ª edição e dos livros de Forgotten Realms pra AD&D.

E parece que o leitor Ker-Tak Okans está pleiteando uma vaga por aqui também! Não bastasse ele nos ter presenteado com parte da caixa básica de D&D 1ª edição da Grow e com os treze jogos que compõem o especial AD&DOS o sujeito ainda me manda uma notícia no mínimo interessante para nós da velha guarda do RPG...

...

Quem acompanhou, ou pelo menos já ouviu falar sobre a primeia edição do Dungeons & Dragons sabe que o jogo não possuia apenas os três livros básicos para começar a jogar. Na verdade o jogo funcionava em caixas dependendo do nível do grupo.

A Caixa Vermelha era o Basic Set que ia até o 3° nível, a Caixa Azul era o Expert Set que ia até o 14° nível (no caso dos humanos. Semi-humanos iam até níveis menores), a Caixa Verde era o Companion Set (até o 25° nível), a Caixa Preta era o Master Set (até o 36° nível) e a Caixa Bege era o Immortal Set, que nem níveis tinha porque os personagens eram praticamente deuses (na verdade seguia um avanço de níveis próprio).

Bem, o Rules Cyclopedia acabou com isso lançando as regras de D&D em um livro só, que depois foi adotado com o Players Handbook das edições posteriores.

Sim, e daí? - diz o rapazinho impaciente de ler isto aqui.

Bem, parece que a Wizard$ of the Coa$t está tentando retomar essa filosofia com a sua atual 4ª edição.

Com a intenção de tornar o jogo mais acessível eles irão lançar caixas idênticas às da 1ª edição, mas com as regras da nova edição!

Do ponto de vista das regras nada muda, ou seja, combates com bonequinhos e tudo mais (lembrando que a 1ª edição também usava miniaturas, apesar delas não serem obrigatórias), mas ao que parece todo o resto vai pender pro lado da "escola véia" do RPG (que muitos chamam de "oldschool"), com as raças básicas sendo Humano, Elfo e Anão!

O material vai funcionar igual à velha caixa vermelha da TSR (que é bem diferente da que a Grow lançou por aqui), com tudo o necessário para um leigo aprender a jogar D&D mesmo que não tenha um grupo. Ela irá conter mapas, fichas, folhetos, mapas e o cacete a quatro para auxiliar no aprendizado e tudo a um precinho camarada.

Essa nova estratégia pode tanto não significar nada quanto nos levar a uma nova-velha era do RPG. Mesmo que a 4ª edição cause calafrios aos jogadores das antigas, D&D ainda é o RPG mais popular do mundo. Talvez essa nova estratégia venha a reconquistar os fãs antigos descontentes com a nova edição!

O lançamento deste produto está previsto para setembro, então é aguardar pra conferir.

A fonte da notícia original é: http://www.rederpg.com.br/portal/modules/news/print.php?storyid=6683

39 comentários:

  1. Legal! Parece q esses idiotas da WotC começaram a pensar que RPG, e especialmente o D&D, tem história e que os jogadores experientes tb são um público em potencial. Mas eu vou continuar no velho AD&D, pois esse negócio de lançar uma edição atrás da outra não cola comigo! Conteúdo extenso e de qualidade, só no AD&D mesmo

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  2. Caraca, meus olhos lacrimejaram ao ler "Caixa Bege", não sei se é o meu monitor ou se é a porra da cor das letras!

    Bem, quanto a notícia, será que isso significa que a Wizards está com problemas em atrair novos jogadores? Pergunto isso, porque esse esquema de caixas (das simples a mais avançada) parece um grande chamativo para os novatos que não sabem conhecem RPG.

    Será que vão lançar um First Quest 4th? hehehehe! Espero que não chegue a esse ponto.

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  3. Acho que a idéia mais filhadaputa que tive foi colocar as letras coloridas. No teu monitor com febre amarela deve ser pior ainda! huahauhuhauhauh

    E ao que interessa, First Quest surgiu em um momento em que o AD&D não conseguia atrair novatos. A idéia dessa caixa é semelhante, já que a intenção é ensinar RPG pra quem nunca jogou.

    A grande sacada é que pelo menos eles vão conseguir atrair os jogadores das antigas a pelo menos comprar essa budega pra dar uma olhada.

    Ainda assim o melhor RPG para iniciantes ainda é o brasileiro 3D&T. As regras são poucas, simples, eficazes e são todas associadas ao que todo nerd adolescente conhece: Video games, animes e mangás.

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  4. Eu já tenho um ponto de vista diferente, pessoal sejamos analiticos e sinceros, e voltamos um pouco ao passado. ANTES do surgimento da 4e o D&D 3.5 estimo eu possui mais de 85% do mercado de rpg mundial (ou seja simplesmente ABAFOU, o novo mundo das trevas, e o gurps 4), isso é fato! Os outros 15% dividiam-se entre jogadores old school (MUITO raros na época) e jogadores de outros sistem.

    Foi ai que a wizzards fez a maior cagada da vida deles e inventou de querer "puxar" os jogadores de MMORPG para a mesa, e criou a 4ª edição, que se baseia em jogos online (declaração oficial), resultado os jogadores antigos simplesmente largaram tanto a nova quanto a 3.5, e intensificou-se o movimento old school, por que? Simples, quando a 3.5 foi descontinuada, ela se tornou uma edição old school, e isso incentiva jogadores a buscarem velhos suplementos que por fim acabam revivem jogos que estavam no limbo.

    Acredito que apenas 10% a 15% dos jogadores continuaram com a 4e, o resto aderiu a sistemas old school como osric, ad&d, d&d 1, gurps (sim ele tem voltado), entre outros. E isso não é apenas uma tendencia nacional, e sim MUNDIAL.

    E como os jogadores de MMORPG não estão reagindo tão bem ao mercado de mesa, a wizzards se vê competindo com ela mesma! Não há forum em que pelo um conflito entre as edições old school e a 4e NÃO tenham ocorrido! Sem falar so sucesso AVASSALADOR que o PATHFINDER esta tendo lá pra cima! E o que ele é? Um sistema old school baseado na 3.5!

    Como reagir a um cenário desses? Simples, 3 formas, 1) EXTERMINAR com a 4e e lançar uma 5e, 2) Lançar uma 4.5 mais voltada ao foco do antigo D&D e 3) ADERIR ao movimento old school!

    E foi exatamente a 3ª opção que eles tomaram, reviveram a escência do D&D 1 na 4e, assim, além de atrair publico como nós (quem aqui não pensou, bom apesar do sistema ser estranho, ele ta entrando no estilo, e não tem draconatos, e poxa, é nossa melhor chance de usar os mundos novos sem grande trabalho!).

    Sim é uma isca, e bem elaborada, além de iniciar jogadores novos, eles estão puxando de volta os velhos! Afinal se fosse no brasil, quem de nós não pagaria pra ter um exemplar desses na estante? nem que seja por curiosidade?

    Resumo da história: A Wizzards está tentando recuperar os velhos jogadores, lançando um livro aparentemente old school, que vai conforme a serie é lançada, introduzir tanto os jogadores novos quanto os antigos ao D&D 4E, com certeza, um 20 natural na rolagem de marketing!!!

    Grande abraço a todos!

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  5. sinceramente so vejo isso como um grande caça niqueis (como a maioria dos produtos da wotc na vdd) e na dificil ou qse impossivel possiblidade de isso vir pro brasil sera a um preço abusivo(leia o parenteses anterior) o fato eh q o sistema da 4e eh mto ruim se eles quisessem mesmo atrair jogadores antigos mudariam esse sistema, isso so vai resultar em jogadores sejam novatos ou naum comprarem e se arrependerem depois o q a medio/longo prazo n ajuda a wotcd. ou seja quer um sistema decente fiq com a 3.5 (ou anterior) ou pathfinder e afins.

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  6. não importa o que eles façam...O a 2° edição do Ad&d tem uma "magia" que só ela tem...

    E o Karma da 2°edição é mágico...é algo que nunca conseguirão refazer.

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  7. Rapaz... Quem comprou a WofC foi a Hasbro (fabricante de brinquedos). A 4° edição tem influencia ai. Portanto não adianta meter o pau na editora por conta de uma edição do jogo q foi ideia de uma fabricante idiota de brinquedos (por isso as miniaturas?). e sobre abrir para jogadores de MMORPG's... que moleque dessa geração* vai deixar de jogar no pc para jogar na mesa.

    *Que querem tudo nas maos e "mastigadinho", sem falar que passam mais tempo no pc do que com os amigos "reais".

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  8. Caras,

    Quando eu vi 4ª edição realmente torci o nariz, não via uma logica que levasse a uma decendência do 3.5 à 4ª edição. Li os livros em inglês e achei até mesmo as ilustrações que qualidade inferior. Tive ojeriza.

    Bem, vivendo essa vida de adulto na qual é dificil conseguir um grupo, por causa de filhos, trabalho, faculdade e esposas, cheguei ao ponto, de que o sistema é coadjuvante no jogo, o sistema tá lá pra facilitar. Experimentei outros sistemas, Gurps 4ª Ed., AD&D e 3.5 e finalmente depois de muito tempo joguei o famigerado 4ª Ed. em um evento do D&D game day depois.

    Acabei achando que não é tão ruim, achei agil, e uma coisa que me deixou contente: Equilibrio das classe finalmente, nos outros jogos sempre tivemos limites diários que fazem os jogadores torcerem seus narizes para classes arcanas.

    É claro, ainda existem coisas que deveriam ser melhoradas. Mas não tenho mais nojo do sistema.

    Quem faz o jogo é o mestre e os jogadores e não o sistema, que está lá para colocar limites.

    Acho que a nova edição não emplacou, pois não teve aquele impacto esperado que aconteceu do AD&D para o 3.0 no qual deixou uma legião de pessoas histéricas pela novidade.

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  9. Tomara que seja bem acessível e barato, para iniciantes mesmo... Eu ganhei uma caixa de DRAGON QUEST zerinho por que a senhora que comprou, no início dos anos 90, não conseguiu aprender a jogar. E com razão, aquele sistema de jogo é horrível para aprendizes.

    Alguém tem um link de vendedor de miniaturas para me mandar? Quero comprar umas do 3.5, se ainda tem, mas não acho vendedor...

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  10. o AD&D era magico porque era "realista", era baseado na era medieval terrestre.
    D&D3ª era inovador, pois dava mais possibilidades aos jogadores
    D&D4ª (só eu tenho problema com o nome?) tambem é inovador, mas se perdeu quando mudaram coisas classicas e que tornavam o jogo "medieval", o jogo em sí não é ruim, mas não é D&D.

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  11. Não digo que o AD&D seja mais realista ou menos que a 4ª edição (por favor, não citem o exemplo do Guerreiro de nível alto que NÃO morre com uma facada no coração enquanto dorme =D...), são são são jogos, que apesar de ter o mesmo nome, possui regras diferentes.

    O que eu acho que cagou mesmo no patê, e isso não foi a partir da 4ª edição, mas na 3ª, foi o D&D perder o ar de RPG medieval e ficar mais como RPG Fantasia.

    Ainda tenho esperanças em jogar D&D 4th para ver qualé que é do borogodéu, mas é que sempre surge algum outro sistema que me chama mais a atenção, tipo Mutantes e Malfeitores e agora também o Mundo das Trevas (sim vermes, apesar de ser macaco velho, só agora adentrei no Old Mundo das Trevas).

    Abraços.

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  12. Porra, parece que eu ga-ga-ga-gaguegei ali no meio do texto! huauahauha

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  13. Olha....Fuck Ha$bro, Fuck Wizard$, Fuck 4°Edição, pois como meu pai falava: "Não é pelo dinheiro é pela diversão"!

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  14. Do ponto de vista das regras AD&D não era nem um pouco realista, assim como nenhuma das outras edições. Aliás, no quesito anti-realismo a 4ª edição se supera. Sim, estou falando dos malditos pulsos de cura, a regra mais overpower que já vi em um RPG sem ser em um combo ou build.

    Já do ponto de vista do visual e dos cenários, AD&D e D&D1 souberam conciliar melhor a fantasia medieval com a nossa verdadeira idade média.

    Pegue o Livro do Jogador do 3ª edição e responda com franqueza: Um ferreiro do século XII conseguiria fazer aquelas armas e armaduras?

    Não sou historiador, mas mesmo assim posso dizer com propriedade que NÃO. Muitas das armas e armaduras que estão no LdJ e seus suplementos não seriam plausíveis em um cenário medieval.

    Portanto, D&D3 em diante puxam mais para o lado Fantasia, com magia e tudo mais. Isso já existia no AD&D com Forgotten Realms e Planescape, mas em uma escala bem menor.

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  15. eu sei que AD&D não era REALISTA, por isso coloquei aspas.
    só acho que dentre todos os "D&Ds" ele era o que fazia mais jus ao titulo de fantasia medieval, aliás era o unico quedava pra jogar na Terra sem grandes mudansas
    e convenhamos, tambem está mais proximo das ideias Tolkienianas.

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  16. realista é gurps! nenhum d&d é e nunca foi realista! o que entre as edições é a forma como as regras abragem a fantasia.
    na 1ª edição, temos um conceito fixo de classes, nada de raças, o que justifica muito, ja que grupos de rpg SEMPRE serão constituidos 90% por humanos em virtude disso, o que torna tudo mais tolkeniando. As evoluções de um nível para outro são menos overpower o que torna a edição mais light de todas.
    na 2ª edição, ja é uma extensão mais complexa da 1ª não abordarei pq nunca joguei ela.
    a 3ª edição, NÃO foi baseada no AD&D e sim no D&D 1, eles simplesmente evoluíram o jogo de outra forma, deixando ele MENOS realista e mais fantasia.
    a 4ª não tem base em porra nenhuma, puxa um e outro detalhe da 3ª mas nada que significante.
    Em suma, não importa qual sistema desses se jogue, cada um tem suas características e realismo NUNCA foi o forte do D&D, ele é, sempre foi e sempre vai ser um jogo de fantasia! e se tornaria chato se fosse diferente.

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  17. O realismo a que nos referimos não está no ponto de vista das regras. Dungeons & Dragons sempre foi um jogo de fantasia heróica.

    Pessoas de verdade morrem tropeçando ou de outras maneiras ridículas e isso não teria a menor graça em um jogo de heróis.

    O fato é que, analizando o Livro do Jogador e do Mestre (sobretudo este último) da segunda edição, é visível o esforço em tornar o jogo viável em um cenário ambientado na Europa medieval, tal qual as histórias do Rei Arthur, Robin Hood, entre outros.

    Até o visual dos livros e das ilustrações é diferente. Peguem o livro Mundos da Magia disponível aqui no DB e cosntatem isso com vossos próprios olhos.

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  18. Quanto à quarta edição...
    ... eles jogaram Magic demais...
    ... eles leram Mangá demais...
    ... eles jogaram video game demais...

    E olha que eu adoro os 3 acima... mas vá se f%#%#$%#!

    O próprio Rainstlin teria um ataque cardíaco ao ver os draconatos da quarta edição!!!

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  19. Eu ainda não joguei a 4ª edição, apesar de já ter lido o Livro do Jogador.

    De acordo com o narrador do meu velho grupo, e um dos melhores que conheci, o jogo tornou-se muito bom para os jogadores e péssimo para o narrador.

    Os jogadores conseguem entrar em combate mais vezes e estão abastecidos de diversos poderes, cada um com alguim efeito distinto.

    Mas para o narrador é horrível criar uma aventura sem seguir as fórmulas prontas. Não existe progressão de monstros como na 3ª edição, então se você quer usar um orc mais forte ou mais fraco do que o apresentado no livro vai ter de se virar pra inventar. Todo o resto segue uma grande fórmula que apesar de facilitar para os mais novatos acaba atrapalhando narradores experientes. Porra, até os tesouros seguem o nível do grupo!

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  20. eu ainda não cheguei a jogar a 4ª edição, digamos que nos meus 11 anos de rpg (sendo 10 deles mestrando) eu me foquei mais nos cenários, e assim, até a terceira edição todas as regras eram perfeitamente adaptáveis a qualquer ambiente, com um PORÉM importante, a igualdade (todas as raças, podem pertencer a todas as classes e ganhar níveis da mesma forma) presente na 3ª edição enfatiza o uso de personagens semi-humanos, e é comum ver grupos em que um ou dois humanos estão presentes (diferentes dos grupos de 1ª onde três em cada 10 personagens é semi-humano), isso realça o fato de em TODOS os mundos tradicionais, os humanos são a raça dominante.

    porém na 4ª edição, além desse choque, temos o mago (metralhadora de magias) que não é NEM um pouco adaptável a classe limitada descrita em todos os suplementos, e até em livros como alvorada de primavera (dragonlance), quando austinus conta a história do porque dos magos terem se subjugado ao rei-sacerdote, pelo fato de eles possuírem poderes limitados! se fosse na 4ª ediçao isso nao aconteceria.

    o livro de regras em si ficou pouco adaptável, porem a politica de poucos livros e mais conteúdo é o único e rígido ponto positivo da 4ª ed.

    grande abraço

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  21. o que acabou a 4 ed pra mim como ja foi dito acima eh q f#$%ram com o mestre( q eh o meu caso) ele agora eh uma simples ferramenta pros jogadores se divertirem matando monstros eles esqceram totalmente da historia agora a cereja do bolo foi o negocio q n lembro o nome destino n sei o q qdo o char atinge certo nivel ele escolhe um destino pro char e ae o narrador tem q se adequar a essa escolha isso realmente foi demais pra mim

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  22. Fui mestre de AD&D e gostei da agilizada das regras da Quarta Edição. Menos advogados de regras e mais narrativa.

    Monstros mais ou menos fortes, de todo jeito eu adapto, afinal conheço meu grupo, suas estratégias, e, só com esse fato, já faço um encontro ficar bacana.

    Pulsos de cura? Também não gostei. Pronto: aboli. Quer se curar, se apoie no clérigo ou compre poções. Embora um decanso prolongado ou um estancar de ferimento, no concernente a "recuperar o fôlego" já justifique (acredito que corresponda à realidade) a uma melhora no estado de saúde do jogador.

    Bom, como da velha guarda, prezo por conteúdo do jogo. Se a figura não corresponde ao visual da miniatura ou da ilustração...acredito que IMAGINAÇÃO seja imensurável em PO, mas se conseguir, acho que até com TREVAS o jogo fique bacana. Eu particularmente, numca usei aventuras prontas. NUNCA. Se vejo num filme uma premissa bacana adapto. Nunca me limitei ao que está no papel. E não me lembro de ter problemas. Se o jogador reclama que não tenho respaldo "legal", justifico: eu sou o mestre e pronto. Fim de papo. regras são sugestões e não dogmas.

    É só minha humilde opinião. Se eu tivesse a 3.5, não me sentiria órfão. Já teria um sistema de regras para toda uma vida. E num livro suplemento só já se tem material para infinitos motes.

    Se a WoTC quer ganhar dinheiro, ou a Paizo? Gente, eles são uma empresa e óbviamente visão ao lucro. Se oferecerem produtos de qualidade tudo bem. Salvo engano a quarta edição esteve entres os livros mais vendidos. Mas eu, como empresa, sabendo que não agradei aos jogadores antigos, claro que buscaria meios para cativá-los. Como ela parece que está fazendo.

    Abraço a todos e especialmente ao santo que leu até aqui.

    Patesi.

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  23. Concordo em parte com o que a maioria tem afirmado, mas acho que algumas pessoas tem se esquecido do real poder de seleção do mestre e do grupo como um todo a respeito do que aderir ou não.
    Tenho mestrado atualmente com a 4ª edição e acho que o sistema realmente ficou mais ágil, sem tantos problemas de regras complexas como havia na 3ª ou na 2ª edição de D&D. Mas isso foi uma opinião geral. Também não concordei, por exemplo, com o sistema de pulsos de cura e adaptei de forma semelhante ao que o Patesi disse ter feito. Ou seja, no geral o sistema ficou muito bom, mas sempre faço minhas adaptações. E não acredito que um dia haverá um sistema em que meu grupo não queira adaptar algo.
    Quanto a ambientação, concordo que a 4ª exagerou em vários pontos. Draconatos são muito estranhos, por exemplo. Mas, novamente, cabe ao grupo decidir. Em minha mesa eles não existem e ponto final. Nós sempre gostamos de ambientações mais ao estilo Tolkien.
    Bom, espero ter contribuído para melhorar a imagem da quarta edição. Como eu disse, a ambientação não chega aos pés da segunda edição, mas quanto ao sistema de regras estou realmente satisfeito.

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  24. Bom, eu estou mestrando 4ª e tenho alguns pontos a relacionar.

    1º - Pulsos de cura são muito overpower! Ainda estou planejando uma mudança para isso!

    2º - As batalhas ficaram demoradas por causa das "táticas e estratégias" que se podem fazer! Encontros com muitos monstros ficam completamente impossíveis!

    3º - A utilização de terrenos e armadilhas podem dificultar a vida dos personagens e fazê-los gastar, além dos pulsos de cura, poderes diários e por encontro para finalizar as batalhas rápido. Ou seja, o trabalho do mestre com certeza ficou mais complicado!

    É fato que houveram muitas modificações que deixaram o jogo mais próximo dos MMORPG, mas não é de todo ruim! As regras são relativamente simples e dá pra ter bastante diversão. A diferença é que qdo o 3ª edição surgiu havia MUITA, MUITA EXPECTATIVA MESMO! Bem diferente da 4ª edição que apareceu aí no mercado sem muita necessidade!

    Eu aprendi a jogar no AD&D, portanto não tenho muita noção da diferença pro D&D1.

    Só sei que facilitar o acesso dessa forma só ajuda a propagar a "cultura RPGista", ainda q a principal intenção deles seja somente o lucro!

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  25. Como disseram, a Wizard é uma empresa e precisa obter lucro, certo, mas os ultimos "golpes" de marketing não rolaram bons numeros no d20, "mas como se eles venderam mais que a edição anterior?" vc me pergunta, a resposta é bem simples os produtos vendidos foram programas de computador e livros virtuais, que apesar de terem um "baixo" custo para a editora, também não da la muito lucro comparado a um livro comum.
    Estão tendo sucesso virtual, mas a editora (que na verdade é o que realmente importa) ta indo para o buraco.
    Ou seja, o chamriz não ta funcionando como deveria.
    quanto ao jogo, ele não é ruim, se você gosta de MMO, de modificar o sistema ou se detesta o estilo classico. Mas para quem joga nos fins de semana, não tem tempo para mudar muito o sistema ou prefere algo menos fantasioso como a saga do Rei Arthur, o jogo simplesmente não funciona.
    Agora convenhamos, quem é maioria???

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  26. Galera, vou ser bem sincero.

    Adoro quando esses post's tem discusões construtivas como este post está tendo!

    Continuem assim com as críticas construtivas! =D

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  27. E esqueci de dizer:
    Uma das coisas que mais irritou os jogadores não foi o sistema da 4ª edição, mas o fato de eles assassinarem a 3ª premeditadamente para LUCRAR.
    A edição anterior ia muito bem obrigado e havia muitos lançamentos e muitas promessas de lançamentos no mercado, quando de repente... tudo parou. o livros até então novos foram conciderados ultrapassados num intervalo de tempo mediocre.
    O comercio da 3ª edição foi pro limbo, a propria Devir (pra variar) nem sequer lançou a maioria dos livros.
    Tudo isso para FORÇAR nós jogadores a nos ajoelhar diante da vontade da editora e trocarmos a "velha" edição pela nova.
    Quem diria que Cthulhu viria na forma de uma editora de livros.

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  28. O que coroou mesmo a cagada é que eles simplesmente acabaram com a revolucionária Licença Aberta que eles mesmo criaram.

    A Licença Aberta fez com que os autores não precisassem mais se preocupar com regulamentos e criassem novos cenários, suplementos e aventuras.

    Quantas editoras novas não surgiram nesse ínterim? Usando o sistema mais popular do planeta, diversos livros surgiram, inclusive os que a Wizards a princípio não tinha intenção de desenvolver, como foi o caso de Ravenloft.

    A 4ª edição é muito boa pra vender bonequinhos. É um jogo de combate entre miniaturas. Personagens de níveis altos costumam debulhar hordas de orcs, esqueletos e goblins, mas imagine um combate entre alguns heróis e um grupo de 20 esqueletos!

    É claro que RPGs não são como programas de computador e você não é obrigado a se manter atualizado. Muita gente ainda joga as editoras anteriores (esse blog mesmo é focado nisso), mas a única razão que eu vejo para uma editora cancelar um jogo que vendia terrivelmente bem e ainda tinha uma licença extremamente saudável para o mercado RPGístico é uma campanha de marketing extremamente mal feita.

    Já havia o D&D Miniatures, um jogo para quem é fã desse estilo (eu mesmo me amarrava em Mage Knight), então não há um motivo plausível para este novo jogo.

    Um bom narrador sempre pode adaptar o que não achar bom em um sistema, mas pra que se dar ao trabalho quando existem tantos outros sistemas mais práticos?

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  29. foi exatamente o que eu disse, eles acharam que seria como da 2ª para a 3ª, mas não levaram em conta de que na epoca houve um periodo grande sem novos suplementos e agora o mercado estava com todo o folego. Mas o bolso falou mais alto e acharam que se eles trocassem o sistema os jogadores simplesmente os seguiriam como zumbins.
    Eu so não consigo acreditar que em nenhum momento eles tenham parado para pensar que estavam jogando o proprio produto no ralo. Até capitalismo exagerado tem limite.

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  30. Eu não sei como funciona o mundo corporativo, afinal sou um mago e o sjueito por trás desse PC é um Inspetor de Qualidade.

    Mas, levando-se em conta a lógica, tenho a teoria que o lançamento da 4ª edição não pasa de fruto da pressão da Hasbro, a dona da Wizards.

    A Hasbro, como todos sabem, é uma fabricante de brinquedos e deve estar faturando horrores vendendo as miniaturas. Além disso, o fim da Licença Aberta acarreta o monopólio sobre seu sistema, mandando as editoras independentes de volta para o limbo de onde surgiram.

    Infelizmente, nem sempre arte e capitalismo andam de mãos dadas. Eu ainda ajudo o mercado de RPGs, comprando diversos livros de outros sistemas ou até mesmo da 3ª edição. Recentemente comprei a Só Aventuras da antiga Dragão Brasil (aquele compêndio de aventuras) e o Guia da Tecnocracia para Mago: A Ascenção. Mas dificilmente eu vá comprar algum produto da 4ª edição.

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  31. Ei Heitor, quanto as batalhas demoradas os lacaios (minions) iriam bem. Não sei se você conhece a regra ou a explora, mas eu sugiro usá-la. Quanto aos pulsos de cura, inventa uma desculpa plausível na narrativa que justifique. Cada situação caberia uma justificativa adequada. Não seria "aí eu uso um pulso de cura", seria, "aí eu coloco o dedo deslocado no lugar".

    Essa história de MMORPG, respeito quem pensa assim, mas não concordo. A tal agilizada e dinamizada nas regras pode haver até certa analogia com as os jogos eletrônicos, mas, convenhamos, essa comparação já está manjada. Entre este sistema e o do Ad&D preferi este, mesmo. E daptar regras não é preciso muito esforço. Basta, naquele ponto específico que não concordar, mudar, adaptar ou abolir. Duvido que os entusiastas da terceira edição concordem e aceitem passivamente todas as regras. Aí é escolher o sistema mais amigável ao seu uso. Ou seja, questão de gosto.

    Contudo concordo em gênero, número e grau quando o Ladyus, com propriedade de catedrático no que fala afirmou do assassinato da terceira edição. Foi sacanagem mesmo. E no que tocou o ilustríssimo Oráculo ao lembrar da licença restrita. Isso, com certeza teve tom de tirania. Mas desrespeito mesmo, como foi dito, é no tempo de investimento da terceira edição. Embora aleguei: num livro suplemento só já se tem material para infinitos motes. Basta ter imaginação ao invés de se sentir na obrigação de comprar todos os lançamentos existentes da linha.

    Quanto a miniaturas, tenho algumas (são um mimo, admitam), mas não as uso. Gosto mais de, quando necessário, já que uma batalha - dos quatro heróis do meu grupo, no caso, mais uns camponeses, contra umas dezenas de ondas de orcs, ogros e trolls - merece um posicionamento estratégico fundamental, usar papel e lápis. Tipo: os arqueiros ficarão aqui os guerreiros formarão uma barreira alí, e obstruiremos as passagens aqui e acolá. Nada mais. Encontros corriqueiros, só imaginação mesmo. Um quadrado é um metro e meio. Pronto, já dá para ter uma idéias de perspectiva.

    Tô gostando mesmo de conversar com vocês. Respeitadores nota mil. Abraço a todos.

    Patesi.

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  32. Ha, outra: falou-se, também com propriedade, que há progressão dos itens mágicos no jogo. Bom, é uma perspectiva e vou dar outra. Considero que os itens são poderosos por natureza. Sempre o foram e sempre serão. O problema é que personagens jovens e inexperientes não conseguem abstrair todo o seu poder e fazer uso deles. Não é o item que evolui, é o personagem. Quanto mais forte e quanto mais intimidade com seu artefato, mais ele vai conseguir explorá-lo e fazer-lhe melhor uso.

    Abraço a todos.

    Patesi.

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  33. Ta bom....4°Ed!! Caras Sinceridade...AUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHUAH
    Gary ta fazendo Le parkour no inferno depois da Ha$bro!!!

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  34. Anônimo, só uma correção: Quem falou que a 4ª edição foi influenciada pelos MMO foi a propria Wizards of the Coast

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  35. Não há nada errado em D&D4 ser baseado em MMORPGs. Este é um segmento popular e que movimenta muito dinheiro. Se eu tivesse uma empresa de jogos provavelmente faria o mesmo.

    Mas como fã dos RPGs mais clássicos prefiro não jogar a nova versão.

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  36. Tem coisa errada sim Oracle....
    1°- É uma droga!
    2°- Pegaram um RPG crássico que veio do war game e voltaram para o war game!
    3°- D&D sempre vai vender então não precisa tanta ganância Fuck!

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  37. concordo tem coisa errada sim tudo bem q empresa precisa do lucro ate ae tudo bem mas aonde esta o respeito pelos fans q saum as pessoas q daum lucro pra essa maldita empresa eles poderiam ter pensado nos fans do jogo deles pelo menos 1 pouco antes de fazer essa droga

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  38. Ladyus, acredito que o annônimo seja eu (Patesi). Mas eu nunca questionei se a WoTC fez ou não a comparação. Logo, não precisava de correção. Além do mais, você, em seu post anterior (acho) já havia deixado bem claro.

    E, Oráculo, terminou em questão de gosto, né?! Se está acostumado com as regras antigas, nada mais justo continuar nelas.

    Abraço a todos.

    Patesi.

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  39. Mas TUDO em RPG é questão do gosto dos jogadores. Jogamos para nos diverir, certo? Não conheço nenhum jogador profissional de RPG (exceto os autores dos livros e revistas, que precisam jogar pra testar seus jogos, mas ainda assim a profissão na carteira de trabalho seria "escritor" ou "designer de jogos").

    Eles pesquisaram e viram que existem mais pessoas que gostam de jogos de miniaturas ou MMORPGs do que pessoas que gostam de RPGs mais convencionais.

    A atitude da Wizards foi ruim para os fãs mais antigos, mas é bem provável que a postura deles seja algo como: "os novos fãs vão suprir a perda dos antigos".

    Só que produtos como essa caixa nova e o Monster Slayers mostra que talvez não tenha sido tão boa idéia assim deixar-nos na mão.

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