terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Notícias: Cassaro fala sobre o Mercado Nacional de RPG em 2009!


Buenas vermitos!

Olhem só que legal uma notícia que catei no site do Paragons que depois me levou para o site Área Cinza. A matéria em questão é na verdade uma entrevista que o Rafael Rocha (o Big Boss do Área Cinza) fez com o tão famoso (por bons e maus motivos) Marcelo Cassaro (do Trio Tormenta Porra). Confiram a bagaça...

... Serão uma série de entrevistas com grandes personalidades do RPG, as perguntas serão focadas em como anda o nosso querido hobby aqui no Brasil, o mercado de livros, em 2009 etc. Bom, sem enroleichon, segue aí a entrevista copiada do Área Cinza:

ENTREVISTA COM CASSARO:

1- Como você avalia o ano de 2009 para o mercado nacional de RPG? De forma geral foi um ano melhor ou pior que o anterior? Por quê?

É difícil dizer. Desde o lançamento da Dragão Brasil em 95, este foi o ano em que estive menos envolvido com RPG — mesmo a DragonSlayer não está mais em minhas mãos. Como meu grupo de jogo usa apenas material importado, não acompanhei o mercado nacional tão de perto.

Não percebi nenhum crescimento (ou decrescimento) significativo. A DragonSlayer continua sendo publicada em uma editora conhecida por cancelar títulos de mau desempenho — no passado a Escala teve três ou quatro revistas sobre RPG, sendo que nenhuma passou de três edições. Isso prova que não houve uma grande redução do público (mas não diz que houve aumento).

2- Qual foi a melhor notícia, iniciativa ou lançamento do RPG nacional este ano em sua opinião?

A melhor iniciativa do ano foi, com certeza, a RPGCON. Mesmo planejado em tão pouco tempo, o evento conseguiu cobrir falhas que o Encontro Internacional vinha apresentando há anos. Eu e outros autores tivemos tratamento e atenção que nunca recebemos no IERPG — foi um evento excelente e livre de impurezas, só tenho elogios a ele.

3- De forma mais geral, como você enxerga o ano de 2009 para o mercado mundial de RPG? E qual a notícia, iniciativa ou lançamento que mais se destacou neste ano?

Por um bom tempo vi os defensores da 4E bradando que “sempre houve reclamações quando as outras edições mudaram, agora vai ser igual”. Eu disse que não. E o tempo normalmente prova que estou certo.

2009 marcou a insatisfação do público com a pretensa 4a Edição de D&D. Pathfinder RPG esgota uma tiragem atrás da outra — até um ano depois de seu lançamento era quase impossível adquirir o livro básico. Os autores da Paizo têm mais afinidade e respeito por Dungeons & Dragons que os próprios fabricantes do jogo oficial; quase nenhum dos grandes autores que nos deu D&D 3E e o Sistema D20 estão atualmente na Wizards.

Eu e meus amigos amamos D&D, jogamos desde a segunda edição. Quando veio a 3E, adoramos e adotamos. Mas quando veio a 4E… não vimos ali o D&D que conhecemos. Nem vimos ali um RPG. Hoje jogamos Pathfinder, e estamos satisfeitos com ele.

4- Quais foram seus principais projetos, lançamentos ou iniciativas em 2009? Eles responderam as suas expectativas?

Ainda em 2008, Mauricio de Sousa lançava a Turma da Mônica Jovem. Ele conheceu meu trabalho em Holy Avenger, me convidou para escrever o título, e não parei desde então — meu 2009 foi quase todo dedicado a roteiro de HQ. É a revista em quadrinhos de maior vendagem nas Américas (talvez até no Ocidente, não tenho certeza), então acho que estou trabalhando bem.

Mas isso acabou me mantendo longe do RPG, justamente no aniversário de dez anos de Tormenta. Precisei me afastar da DSlayer. Tive alguma participação no Contra Arsenal, embora menos do que gostaria. E quando posso, mexo no Tormenta RPG, que infelizmente não ficou pronto ainda este ano.

5- Quais são suas expectativas para o mercado de RPG nacional para 2010?

Acredito que a Jambô continuará crescendo para se tornar a maior editora de RPG nacional — aliás, um posto que ela já conquistou em alguns aspectos. A empresa apóia suas linhas principais no Sistema D20 — que ainda tem muita força no Brasil, com sua grande base de fãs e acervo de títulos —, mas também investe em sistemas para iniciantes, como 3D&T e agora Aventuras Fantásticas. Suas escolhas inteligentes estão gerando frutos merecidos.

6- Você já tem projetos, lançamentos ou iniciativas previstos para o ano que vem? Se sim nos fale um pouco sobre eles!

Minha primeira e maior prioridade é concluir Tormenta RPG. Agora que D&D 3E não é mais publicado no Brasil, o cenário não pode mais depender de seus livros básicos.

Eu gostaria de preservar D&D como gostamos dele. Pathfinder RPG seria ideal para isso — mas é um produto caro demais para o Brasil, não tenho conhecimento de nenhuma editora interessada em lançá-lo aqui. Não sei se Tormenta RPG será capaz de cumprir esse mesmo papel, substituir D&D como livro básico; tivemos muitas discussões entre inovar, mudar coisas, mas manter a compatibilidade em respeito ao material antigo e seus fãs. Ano que vem, saberemos se vai funcionar.

FIM DA ENTREVISTA


Buenas, hum, sei não, sinto que o Cassaro ficou meio mordido com a 4ª Edição, especialmente por não poder adaptar o cenário de Tormenta para ela.
E porra: O cara quer apoiar o Mercado Nacional de RPG comprando LIVROS IMPORTADOS! Heresia!!!
Se ninguém comprar livros de RPG traduzidos, aí sim que daremos adeus aos poucos itens que temos aqui, pois sem lucro, para quê traduzir então?!

E vocês malditos! O que acharam ou o que não acharam?

Nos vemos no próximo post macacada!

38 comentários:

  1. Cassaro é um péssimo game designer (digo pelos 3d&t) e não o conheco para julgar sua personalidade (apesar de parecer alguem arrogante, mas não sei quanto a isso).
    Mas suas respostas foram boas e bem formuladas.

    Eu só achei os comentarios finais de voces extremamente bobos e sem base.
    O 4e possui licença aberta (mesmo sendo chata e cheia de poréns) e não seria nenhum problema ou dificuldade adaptar Tormenta para ele. E mesmo que fosse, não seria razao para ele ficar "mordido" com o sistema. Sem colocar minha opiniao em consideração (adorei o 4e), ele tem razoes concretas e reais em relacao a esse sistema que é um fracasso real no brasil e nos EUA!

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  2. O comentario sobre os "livros importados" ainda foi o pior.

    Sim, se todos os jogadores forem q nem o cassaro, não existiram mercado nacional. Mas o mais importante desta questao, é que se todos fossem que nem ele não haveria necessidade de um mercado nacional!!!!
    Ou seja, ele não se enquadra no perfil do jogador do mercado nacional. Não é nós que devemos gastar dinheiro com algo q nao precisamos só para "apoiar" o rpg nacional.
    O mercado nacional deve crescer naturalmente, e nao pq um grupo fica comprando por comprar.

    Outro fator dele jogar jogos importados é justamente pelo fato de não ter um bom mercado nacional. Ele vai aonde está melhor para ele, e nao ha nada de errado com isso. Se você gasta seu dinheiro em livros nacionais que não usa apenas para "apoiar", azar é o teu pq tu não vai ajudar ninguem.

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  3. Não creio que 3D&T seja ruim, ele cumpre exatamente a sua função que é trazer novatos ao RPG, usando uma linguagem que qualquer um compreende (a dos games e animes).

    De fato ele foi bem tendencioso ao reclamar do fim da licença aberta da 3ª edição do D&D, afinal ele lucrava com isso! Mas também não podemos fechar os olhos para o fato de ter sido essa mesma licença aberta que alavancou muitas editoras e escritores que acabariam perdidos no limbo dos inúmeros sistemas de RPG. Com a licença aberta não seria mais necessário inventar novas e chatas regras, apenas novos cenários, personagens, aventuras, ou seja, o que REALMENTE é importante para o RPG (desnecessário dizer que eu raramente leio os capítulos de regras em qualquer RPG).

    A única mancada mesmo foi dizer que ele só joga com material importado.

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  4. O mundo gira em torno do capitalismo!

    O mercado nacional somente vai se expandir se os livros venderem. Olha o exemplo da Abril Jovem, quase que ela se afundou com o recém chegado AD&D aqui no Brasil, ou melhor, quase que NÓS afundamos o RPG aqui no Brasil, porque se não tinha jogadores para comprar, porque investir pesadamente em um campo que pode ser um tiro no pé?

    Não tenho nada contra comprar materiais importados, eu por exemplo estou para comprar o Star Wars SAGA (mas porque não tem traduzido) e alguns livros de Forgotten Realms que não foram lançados por aqui. Mas sempre dou preferência por comprar materiais que sejam publicados na minha lingua nativa para incentivar o mercado de RPG, além de ter também o livro todo traduzido para o português e bonitinho!

    Abraços galera!

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  5. Pelo q eu entendi da licensa da 4ª edição, ela não é aberta. Para poder usar o sistema, tem de ter aprovação da Wizards, e a Wizards só vai aprovar material de alta qualidade, o que impede q Tormenta seja lançado na 4ª edição.

    ps.: não é opinião minha isso, é o que eu consegui coletar nas conversas informais q tive com alguns jogadores.

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  6. Não conheço o cara também mas comprei dragão durante muito tempo (desde que era só dragon mesmo) e ele já ajudou muito o mercado quando começou a escrever em 1994 isso com certeza, que D&D virou um caça niqueis ha muito tempo isso a gente já sabe, que o mercado nacional é péssimo isso tb (a devir nem sabe quando saira o proximo lançamento de 4ed traduzido e nem qual será e nem se será esse ano ainda!!!) ou seja tanto faz o que ele acha ou deixa de achar no momento do mercado nacional mas uma coisa concordo com ele, faço a mesma coisa compro o q acho melhor não importa o mercado afinal como disseram ai em cima, o mercado tem que crescer sozinho e os jogadores tem q procurar o qfor melhor!!!

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  7. Também acho que o Cassaro ficou de pití, por não poder lançar aquele cenário escroto bagarai (Tormenta) na 4 Ed. Graças a Deus!!!

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  8. O Cassaro é conhecido por ser chato, falar merda e se achar. É ele não mudou nada ...

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  9. Acompanho o Cassaro desde a época que ele ilustrava as edições do Pequeno Ninja e projetos que não alcançaram nenhum status como o "Cãofidencial". Em todos os trabalhos do atual "Trio Tormenta" sempre tive a mesma impressão,arrogância e prepotência, mesmo quando o maior trabalho do famoso trio foi apenas o de COPIAR materiais importados que ainda não haviam chegado no Brasil... Bem, desnecessário dizer que não nutro a menor simpatia pelo Cassaro, é só observar a parte da entrevista em que ele diz que a Turma da Mônica Jovem é a revista mais vendida do Ocidente (Cadê a Marvel e a DC? São revistas orientais?)... Bem, é melhor ler isto do que ser cego...

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  10. Cassaro sempre foi um merda. Tomara que ele não publique mais nada mesmo. E Turma da Monica Jovem é um lixo.

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  11. E laia...Cassaro tinha que ter ficado nos quadrinhos, ele só faz uns comentários que dispensam comentários. Esse cara ainda vai sambar muito!

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  12. A turma da monica jovem é a mais vendida? eu acho que ele tava falando da turma da monica normal (que acho ser uma das mais vendidas ou a mais vendida na america latina). Se é que tudo feito pelo do cassaro é mais vendido, amado, tem mais sucesso e blablabla. Sempre ele diz isso. Realmente a parte do mordido é verdade.

    Quem tem base no 3.5 esta fazendo campanha contra 4E (veja a resenha do livro na Dragon Slayer). Mais o pior é a descontinuidade do material 3.5. veja a quantidade de material que foi lançado recentemente para Tormenta. se tiver que refazer tudo nao seria legal.

    Sem falar que quem comprou 3.5 beleza, quem nao comprou nao compra mais.

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  13. Apesar das mancadas nessa entrevista devemos lembrar que esse sujeito foi uma das pessoas que mais contribuiram para o crescimento do RPG no Brasil.

    São pouquíssimas revistas de RPG que chegam a durar 1 ano completo e a Dragão Brasil passou dos dez! E mesmo preferindo material importado, foi nas páginas da Dragão Brasil que surgiu Arkanun, um dos mais importantes RPGs nacionais, que deram origem à editora Daemon. Isso sem falar na Jambô que publica a linha Tormenta, portanto, sua cota de apoio ao RPG nacional até que não está tão ruim assim.

    Quanto à descontinuidade do D&D 3.5, isso não é culpa deles e sim da Wizards/Hasbro. De que adianta eles continuarem com Tormenta 3.5 se ninguém mais poderá comprar os livros básicos?

    Acredito que afirmar que a Turma da Monica Jovem talvez seja a mais vendida do ocidente é um tanto exagerado, mas como estou afastado das HQs não posso dar nenhuma opinião nesse sentido.

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. Nutria algum respeito pelo Cassaro quanto ao suporte que ele dava ao RPG nacional até o momento em que ele, no alto de sua arrogância, criticou o Neokosmos da DAEMON na revista DRAGONSLAYER dizendo o seguinte... "... A DAEMON tem o péssimo hábito de "esquecer" as regras do sistema D20 de seus materiais..." Pela Amor de Deus, eles se preocupam com o sistema deles, simples assim... Quanto a comparação da revista Turma da Mônica Jovem é só usar de bom senso para saber qual revista mais vendida no Ocidente... Cassaro estava se referindo a América Latina realmente, mas nem é da Turma da Mônica Jovem e sim da série normal criada pelo gênio Maurício de Souza, ele sempre dá uma dessas, quando citou 2 dos maiores cenários de RPG do mundo (Forgotten Realms e Tormenta) eu tive que dar risada, ou quando falou que o 3D&T estava entre os cinco RPGs mais jogados do Brasil (também, não temos tantos sistemas assim)... Argh, ele sempre fala bosta e ai daquele que escrever uma crítica, em sua revista ele desdenhava severamente daqueles que lhe esfregavam a verdade na cara...

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  16. Bem, apesar de tudo isso tenho que admitir que o 4D&T, na minha opinião, é uma das melhores evoluções do sistema D20... Mas acho que humildade vem sempre em primeiro lugar, por isso acabei boicotando e não mais lendo materiais feitos pelo "Trio Tormenta"...

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  17. Nunca gostei do cassaro, a arrogancia dele e as ideias de girico sempre o tornaram uma pessoa desagradavel, ate fico na torcida da jambô fazer algum evento aqui que ele venha pra eu dar uma cadeirada nele...
    Mas em fim sobre os comentarios, ele ta mordidinho que não pode mais abocanhar em cima do d&d, mas chegar a imaginar que tormenta rpg PODERIA substituir o d&d em relação as regras... bah é pirar na batatinha. Tormenta so e bem vendido pq é mais barato que um mundo de campanha tipo forgotten ou dragonlance (que pra mim são os dois maiores cenarios de rpg, ao lado tbm coloco ravenloft e darksun), mas em fim, nunca dei bola pras babaquices dele mesmo.

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  18. acho que a galera ai em cima tao desvirtuando a conversa.
    tao criticando e ofendendo o cara e esquecendo do que ele disse.
    ele deu a opiniao dele sobre o mercado nacional, que ao contrario dele eu to achando uma merda, ele fez propaganda do trabalho dele, o que é muito natural.
    quanto ao material importado que ele usa, ele isse que joga Pathfinder, quantos materiais nacionais vocês conhessem que seja compativel?

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  19. o que ele disse segue a linha do que ele pensa, e o que ele pensa segue a linha de como ele é, o que critiquei foi a forma como ele pensa que levou a formular o que ele disse, logo...

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  20. Putz, o Cassaro desenhava o Pequeno Ninja? Porra, sou tri fã das HQ's do Pequeno Ninja!

    E outra coisa pessoal, mesmo o D&D 3.5 saindo de linha, eu particularmente continuarei a comprar para completar a minha coleção (talvez só não compre o Divindades e Semideuses e o Manual dos Planos).

    Abraços macacada!

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  21. Ele não só desenhava o pequeno ninja como foi a mente por trás de sua mais ilustre criação o famoso (bem, nem tão famoso assim) CAPITÃO NINJA... Isso mesmo, aquele meio ninja meio soldado que vemos desde as revistas do pequeno ninja até quase TODAS revistas em que o Cassaro participou... Já vimos o capitão Ninja desde amigo da Holly Avenger até como vampiro, quando o cassaro entrou na onda Story teller, era o Tormento de Gaia, um malkaviano caçador de lobisomens...

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  22. Se eu não me engano o cassaro chegou até a ilustrar algumas edições de Os Trapalhões, mas não tenho muita certeza...

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  23. Capitão ninja ate aparecia no pequeno ninja haha, muito li isso na epoca.
    Tenho ate hoje aqui em casa (to ate com ela na mão por nostalgia) a revista Didi Volta Para o Futuro, desenhada por ele tbm, é a historia do didi parodiando de volta para o futuro haha, um belo graphic novel

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  24. Quanto a alguns que acham que estamos ofendendo o cara, é só dar uma olhada na carta em que o "Trio Tormenta" escreveu para a Jambô quando esta publicou, antes de consultar o trio, no seu interesse em publicar Tormenta nas regras do 4ª Edição... Ali esta a arrogância estampada do Trio...

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  25. Discordo em alguns pontos do que foi dito lá nos primeiros comentários.

    Alguém disse que a quarta edição é um fracasso nos EUA e no Brasil..... Sei não.
    Isso é uma coisa completamente difícil de afirmar. Vocês sabem extamente quantos exemplares do Livro do Jogador 4E foram vendidos no Brasil?
    Sei que já houve uma 1ª reimpressão (ouseja, tá vendendo)...e nos states então? O rocha do área cinza certa vez colocou a imagem dum jornal americano onde dizia:

    Player's Handbook D&D (4E) 1 milhão de exemplares vendidos nos EUA.

    Isso não é fracasso pra mim, mas tbm não sei se é sucesso total.

    Terminado meu comentário: difícil falar de sucessos ou fracassos se você não tem dados concretos e confiáveis para embasar qualquer tipo de análise.

    Acho que a 4E está vendendo o suficiente para continuar com uma base sólida de fãs, tanto aqui, quanto nos EUA.

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  26. Bom, apesar de ser fã xiita de RPG Old School devo concordar com o Thiago sobre a 4ª Edição.

    Acredito que a bagaça esteja vendendo bem bagaraio para que a Wizards esteja lançando tantos materiais em curtos espaços de tempo.
    E o mesmo se aplica ao Brasil.
    Ao que me parece, o Otávio (o Big Boss por trás da 4ª Edição no Brasil) está a todo o vapor trazendo bastante materiais da 4ª Edição para cá, eu já disse isso em um post da comunidade do Orkut D&D 4ª Edição e volto a dizer: Na época do AD&D, faltou um cara como o Otávio para acreditar no sistema como tem sido feito agora com a 4ª Edição.

    Eu particularmente só estou enrolando e enrolando e até agora não comprei o meu livro da 4ª Edição. Em breve comprarei e então poderei meter o pau ou não na bagaça.

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  27. E sobre o Jonin O Capitão Ninja, eu até estava ligado que ali havia as mãos pútridas do Cassaro.
    O personagem, pelo menos nas HQ do Pequeno Ninja, é pelo menos para o meu cérebro pouco desenvolvido, muito divertido. Inclusive tenho uma edição do PN aqui em casa na qual ele e o Capitão Ninja enfrentam um Monstro Planta (não é o Monstro Samambaia, é o outro).

    Enfim, isso me faz lembrar o quanto estou velho...

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  28. O Marcelo Cassaro foi roteirista das revistas Pequeno Ninja (e eu achava que só eu lia isso!), Turma da Mônica (tanto a infantil quanto a Jovem), Heróis da TV (na época em que eles publicavam heróis japoneses como Changeman, Maskman, Jaspion... neste último inclusive foi onde surgiram os Metalianos) e até mesmo Os Trapalhões, onde ele fez um especial sobre RPG com o "Didiana Joves", uma espécie de Aventura solo em quadrinhos que usava um dado.

    Tormento de Gaia e Capitão Ninja NÃO SÃO a mesma pessoa. Ele apenas usa a mesma fantasia (ligeiramente modificada) para participar de eventos e coisas do gênero. Tormento é um ecoterrorista-Malkaviano-mudo e faz parte do cenário Temporada de Caça e o Capitão Ninja era uma espécie e arma secreta do governo americano.

    Bem... não tenho muito mais o que falar além do que já falei. O fato de eu não gostar da 4ª edição acaba me colocando do lado dele, pelo menos neste quesito. Aliás, a Jambô não poderia publicar Tormenta na 4ª edição, já que não existe mais a Licença Aberta e Tormenta não é propriedade da Jambô. Essa carta aí que o Taz citou, de acordo com o blog do Trevisan (um dos membros do trio), não passou de uma brincadeira de 1° de abril.

    O fato é que ninguém pode negar o pioneirismo e a importância que o Cassaro teve pro RPG nacional. Ele criou uma revista sobre o assunto nunma época em que ninguém mal ouvia falar nisso e a revista tornou-se sucesso absoluto, desbancando até a poderosa Dragon Magazine. Ele também tornou o RPG barato e acessível, numa época sem scans, onde poucos podiam bancar R$ 150,00 nos livros básicos da Abril Jovem (enquanto 3D&T custava uns R$ 3,00 e era achado na banca da esquina).

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  29. o problema do trio (mais diretamente cassaro) foi quando ele começou a "se achar" ai a coisa ficou meio complicada, claro, na epoca de ouro eu adorava as materias dele e da dragão brasil, mas quando começou a pender pro "o que nos gostamos" ai a coisa ficou muito chata mesmo.

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  30. Isso de "o que gostamos" é um tanto subjetivo.

    Eu mesmo, provavelmente jamais escreverei nenhuma matéria sobre D&D 4ª edição. A maioria das coisas que eu posto aqui são sobre o Mundo das Trevas que é uma das minhas linhas de RPG favoritas.

    Não existe jornalismo imparcial, escrever é por os seus pensamentos em forma de letras, então é claro que todo e qualquer autor vai sempre pender para o seu lado da história.

    Apesar de ser chato ver algumas edições da Dragão Brasil repletas de coisas de Tormenta e 3D&T, esta era a melhor alternativa para dar suporte ao cenário de forma economicamente viável, e foco destes dois jogos sempre foi ser barato financeiramente falando.

    E quanto a crítica à Daemon nas páginas da Dragonslayer isso é algo completamente lógico. Se eles tem a intenção de usar um sistema de terceiros para vender seus livros, o mínimo que se deve fazer é respeitar as regras do jogo. Isso inclusive não é novidade, já que o livro Tormenta 3ª edição, para os sistemas Daemon e 3D&T era recheado de regras erradas sobre 3D&T. Se eles prezam somente o sistema da casa (que aliás, é muito bom por sinal), seria mais honesto que eles fizessem livros somente neste sistema.

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  31. o problema nem era o tanto de tormenta e 3d&t, mas sim quando eles vianham tbm com aqueles animes que so eles conheciam na epoca e faziam 156456 paginas pra encher linguiça, eu não gosto de tormenta, nem um pouco, tbm não gosto do 3d&t (mas joguei muito defensores de toquio, sim a 1ª edição que ta guardadinha com carinho hehe) mas nunca levantei bandeira contra, diferente do que eles fizeram em varias materias, principalmente qando rejeitaram o GURPS espada da galaxia, ai cada lançamento de GURPS era criticado ou atacado mesmo, mas em fim acho que ja desviamos muito da ideia central do post hehehe.

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  32. Respeito o que o Cassaro fez no contexto RPGístico brasileiro, mas não gosto da arrogância dele, tirando isso joinha pra ele!! XD

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  33. "Os números de venda comprovam que a nova série é de fato um grande sucesso. A tiragem mensal do título, de 375 mil, em média, deixa para trás algumas das principais publicações do gênero nos Estados Unidos, o país das histórias em quadrinhos (que por lá são conhecidas como ‘comix’).

    A revista do Batman, por exemplo, um dos personagens mais rentáveis para a indústria norte-americana, vende por volta de 100 mil por mês, enquanto que a HQ solo do Super-homem não chega nem a 50 mil."

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  34. Então a Turma da Mônica Jovem de fato é uma das HQs mais vendidas do ocidente! Eu já sabie que ela era vendida até fora do Brasil, mas não imaginava que os números fossem tão altos.

    Possuo umas 3 HQs dessa e uma tonelada de HQs da Turma da Mônica clássica. Fico feliz por uma publicação nacional fazer tanto sucesso assim, mesmo porque, como a Marvel e a DC já sabem, somos importadores de artistas do calibre de Ivan Reis, John Bennet, Luke Ross, Greg Tochinni e muitos outros.

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  35. Cara acho que o Cassaro foi pretensioso em ficar mordido com a quarta edição de D&D ja que é facilmente adaptavel e não a problemas quanto a liscença aberta de D&D noutra questao é sobre o mercado internacional Pelo amor dos deuses o que foi isso "investir em livros importados" só louco faz isso uma isso diminuiria o pouco acervo de livros traduzidos e nacionais que temos aqui a venda quanto a 4e nao tenho nenhuma critica o sistema é otimo e quanto a algumas criticas da net tipo as de "D&D 4e nao é mais RPG" achei ridicula pois ele nao só deixou a edição e o sistema mais interessante como abriu o jogo para todos os gostos aqueles que gostam de war games rpg cards e isso tudo foi um tremendo sucesso afinal 1 milhão de cópias vendidas nao nao é um fracasso ja que as tiragens e reimpressões são constantes fui fã do sistema 3D&T e ainda sou ele iniciou e contnuou com devia exatamente aumentando o publico do RPG com um sistema simples que nao é pra outra coisa alem de "divertir" e tipo cara esse cara é muito sem noção ao reclamar tormenta pro cenario de 3.5 e não tentar inovar cara ridiculo acho que na função de sistema nacional "mais famoso" tem praticamente obrigação de colocar materiais pra 4e de D&D para tormenta eu e meus amigos tambem vemos D&D crescer desde sua segunda edição e vi sim nao só um RPG mas um sistema prospero de RPG que nao só vai atrair um publico maior pela iniciativa deles a minha opinião é pathfinder é um bom RPG mas assim cassaro nao mama muito se nao baba! é isso!

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  36. @Paladino do Universo:

    Primeiramente, use pontuação no seu texto, porque eu levei um tempão pra entender o que vc quis dizer.

    E não, ele não tem obrigação de fazer uma versão de Tormenta pra 4ª edição. Aliás, ele nem poderia, pois a licença aberta da 4ª edição é totalmente tirana. Se eles conseguissem lançar um Tormenta 4E, não poderíamos ver Tormenta em mais NENHUM outro sistema, pois as novas regras da Wizards assim obrigam.

    Além disso, a Wizards pode, a qualquer momento revogar a licença, fazendo assim todo o investimento algo muito arriscado.

    A minha postura quanto à quarta edição não é tão radical quanto à dele (eu até comprei o Livro do Jogador há alguns meses atrás), mas ainda assim acredito que as coisas não vão tão bem quanto eles alardam, afinal temos erratas constantes e o tal Essentials que mais parece uma edição 4,5 mal disfarçada.

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  37. De boa meu, alguem tinha que reclamar da quarta edição, verdade que ela expande o RPG par publicos diferentes, mas ela er realmente necessaria? A edição 3.5 foi assassinada, porque ela não estava morta e nem morrendo, pelo contrario, ela estava viva e vibrante, tanto que excelentes cenários que utilizavm a 3.5 aind estavam sendo publicados no Brasil como Reinos De Ferro por exemplo.

    A 4o edição de D&D ao meu ponto de vista é desnecessaria e presunçosa, comprei o livro do aventureiro e posso falar isto. ADIOS AMIGOS

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