Tamos aê, cambada!
Nesta terça feira foi comemorado o Dia das Crianças em todo o país mas, como todos nós já somos bem grandinhos, foi apenas mais um dia pra ficar em casa coçando o saco.
Mas se você tem filhos, sobrinhos ou primos pequenos e deseja ensiná-los o maravilhoso habby chamado RPG, nada tema! Clique no Leia Mais e deixe o Oráculo lhe ajudar...
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RPG, todos nós sabemos é um hobby que estimula a criatividade, a imaginação, a leitura, a matemática e a interação social. Ainda assim, por ser uma atividade tão mal vista na sociedade (pelo menos aqui no Brasil), é difícil divulgar o jogo.
Os maiores culpados somos nós mesmos, jogadores. Um dos principais motivos é que a maioria dos grupos de jogo são fechados, verdadeiras "panelinhas", onde quem não é "da galera" não tem vez. Além disso, ainda existem muitos imbecis que acreditam que são vampiros, cavaleiros, dragões ou o que seja e ficam fazendo alarde nas ruas como verdadeiros loucos. É a mesma coisa que um fã de desenhos japoneses sair fantasiado de Naruto no meio da rua. Uma coisa é se fantasiar em eventos ou interpretar em torno da mesa de jogo, outra é ficar fazendo essas coisas em público e provocar vergonha alheia em quem passa por perto.
O terceiro motivo para essa dificuldade é o fato de, à primeira vista, parecer um jogo difícil. Em um país onde poucas pessoas leem livros (mais raros ainda são os que leem por hobby), um jogo repleto de termos técnicos como BBA, PV, RD, CA, RM, WC, PQP, realmente não parece promissor. Somando-se isso ao fato de que poucas pessoas tem paciência (ou talento) para explicar o jogo, existem vários casos de primeiras impressão desastrosas com o jogo.
Por isso, aproveitando o Dia das Crianças que ocorreu recentemente, venho à uma lista de RPGs indicados para crianças, seja por serem simples ou por terem temáticas agradáveis aos infantes.
Dungeons & Dragons: O primeiro e mais famoso RPG do mundo hoje em dia é um oceano de suplementos e regras complexas demais para uma criança, mas isso nem sempre foi assim. Na verdade, as primeiras edições eram mais voltadas para um público mais jovem. Além disso, foi lançado recentemente um produto chamado Dungeons Crawlers, especificamente voltado para os pequeninos. E é claro, não podemos nos esquecer de First Quest, que ensinava os princípios básicos do RPG através de CDs de áudio, miniaturas e livretos.
Defensores de Tóquio: Hoje em dia animes, mangás e videogames fazem parte do cotidiano de praticamente todas as crianças, por isso, nada melhor do que um RPG baseado nesta temática, principalmente se usado em cenários conhecidos da gurizada. Afinal, que moleque não gostaria de ser o Naruto ou o Ben 10?
Toon: Um RPG baseado em desenhos animados dos anos 50 e 60? Mesmo sendo um jogo antigo, sobre desenhos igualmente antigos, muitas crianças de hoje em dia ainda são educadas assistindo desenhos como Pica Pau, Tom & Jerry, Pernalonga e outros animais antropomórficos de acetato. Nada mais justo, portanto, do que um RPG baseado nos clichês de desenhos animados.
Mini Gurps históricos: Seu moleque anda tirando notas baixas nas aulas de História? Porque ao invés de colocá-lo de castigo e correr o risco de perder a guarda da criança por recorrer a métodos de tortura medieval você não o ajuda a tirar notas melhores? A antiga coleção de módulos de aventuras para Mini-Gurps baseada na História do Brasil é perfeita para isso.
Street Fighter RPG: A mesma premissa de Defensores de Tóquio, só que aplicada ao jogo de luta mais famoso do universo.
Daemon: Normalmente não se recomendaria um RPG com esse nome (demônio em latim), mas vale lembrar que ele tem suplementos baseados em animes e super heróis.
Mutantes e Malfeitores: Perfeito para crianças que curtem HQs de super heróis, ou pelo menos os desenhos animados da Liga da Justiça.
Vale lembrar que com a supervisão de um adulto, o RPG pode ser um dos hobbies mais saudáveis para as crianças. Por isso, ao invés de presentearem seus filhos com videogames e outros brinquedos caríssimos, porque não dar-lhes livros?
Sobre o Autor:
O Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Quer ganhar um Nintendo Wii de presente. |
Grande Oráculo,
ResponderExcluirEste que vos escreve começou a jogar RPG com esta maravilhosa série de livros que é o MINI-GURPS História do Brasil, na época (ano 2000) antes do boom da internet discada estes livros (ou o xerox dele) eram comapnheiros fiéis do adolescente que fui.
Recomendadíssimos os livros que você sugeriu. Só faria uma ressalva quanto ao FirstQuest, ele era recomendado para maiores de 12 anos, o que mina boa parte dos piralhos.
O sistema nacional MightBlade considero ser uma boa pedida para as crianças, fácil, poucas páginas, só usa d6 e completo: só peca pela arte visual quase nula (estratégia para viabilizar o livro gratuitamente na net), mas que pode afastar os mais jovens.
Boa Oráculo. Eu comecei ainda infante com o AD&D hehe. Foi realmente complicado, mas o mestre explicava cada teste, acho que nunca mais vou ver mestre com tanta disposição pra ensinar quem nem aquele.
ResponderExcluirBem, também acho o Mighty Blade uma boa pedida. É verdade sobre as ilustrações, elas estão somente no livro impresso (e muito boas aliás), embora o conteúdo esteja completo no manual digital.
Hail, comento aqui a primeira vez, mas já leio o blog a algum tempo.
ResponderExcluirEnfim, além de parabenizá-lo vou direto ao assunto.
Comecei no Ad&d (saudoso), passei por gurps supers, storyteller (hoje nem aguento mais ouvir falar em vampiro e bla bla bla) nosso amado Tagmar (cujo qual inspirou um amigo meu que mestrava criar um mundo próprio e com sistema simples utilizando o d20) eu em contrapartida um pouco antes disso (1996 ou 7 comecei a narrar uma historia própria, bem infantil no começo mas que evoluiu pra um sistema próprio que só nos dias de hoje tomei coragem para escrever com dedicação)
Mas experimentei shadonwrun, d&t, 3d&t e alguns outros. Francamente curto todo e qualquer tipo de material dos quais já li sobre
Enfim ao meu modo normal de falar as coisas.
O blog é foda, muita coisa aqui eu sempre quis ter mas não pude *devido aos preços, mas hoje eu posso ler os scasn e continuo a procura em nossos sebos do RJ.
Abraços
Comecei com 3D&T do Street Fighter Zero 3 e daí fui migrando para coisas mais complexas.
ResponderExcluirÉ sempre uma boa ideia formar uma nova geração de Rpgistas.
Caraca, eu sou o único velhote aqui que começou com Dragon Quest??? Depois migrou pra Dungeons & Dragons (caixa), indo parar em GURPS, passando por AD&D e livros-jogos de Aventuras Fantásticas, e finalmente chegando a D&D 3.X??? Sim, nunca passei por Storyteller/telling, e nem os outros vários sistemas que já escaneei.
ResponderExcluirEnfim, tôi velho e devo aceitar isso...
E ainda tô esperando o post de Out of the Pit =D
Outra boa dica é o Old Dragon: ele nada mais é do que um D&D enxuto. JOgamos nesse final de semana com um casal de amigos e seus dois filhos (8 e 12 anos). Foi incrível! Legítimo D&D em família! Hehehe!
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