Silent Hill + The Shotgun Diaries. O que isso pode resultar?
Mais um post do leitor! Desta vez o texto é do Erik Ferreira Nunes so site Silent Hill Net.
É engraçado
como as inspirações agem. Como, por vezes, ficamos mirando uma página em
branco, fuçando em livros e revistas de RPG, de ficção e fantasia, e nada nos
vem.
O que isso tem
a ver com Silent Hill, ou Shotgun Diaries? Aparentemente, nada,
mas achei que ficaria muito feio começar me apresentando. Bom. Eu sou Erik
Ferreira Nunes, tenho 22 anos e jogo RPG desde os 10. A poucos anos, recebi a
minha primeira oportunidade para trabalhar como autor através da Dragon Cave,
revista online própria do Mighty Blade.
De lá até meses
atrás, passei todo meu tempo livre trabalhando na tentativa de criar um sistema
a partir das minhas próprias concepções. Durante muita pesquisa e leitura de
diversos sistemas e cenários, acabei me deparando, neste blog, com dois hacks
do Shotgun, que me fizeram buscar pelo sistema original.
Semestre
passado, tive o desafio de tentar auxiliar minha esposa em uma pesquisa para a
faculdade sobre etnomatemática, onde ela escolheu justamente trabalhar com RPG.
Durante o desenvolvimento dessa pesquisa, nos deparamos com a possibilidade de
criar um sistema próprio para trabalhar com as crianças, já que não encontramos
– ao meu ver – bons materiais realmente jogáveis. O sistema deveria ser simples
e rápido, e por vezes eu pensei no Shotgun, mas a ideia acabou guardada
para uma próxima oportunidade...
Que aconteceu!
Não sei bem
porque, mas, enquanto procurava um game para trabalhar como cenário para
o meu sistema, comecei a pensar demais em Silent Hill. Meu sistema não
comportaria este jogo, mas meu cérebro trabalhava em alguma maneira de
adaptá-lo. Cheguei a cogitar o Sistema Daemon, mas, sem perceber, estava
fazendo anotações em cima do Shotgun Diaries.
Quando de fato
concebi a adaptação, foi pensando nos fãs do game que não jogavam RPG.
Para tal, tive a oportunidade de publicá-lo no site especializado Silent Hill
Net (www.silenthill.com). E tive
retorno considerável, questionando sobre coisas básicas que não apareciam no
primeiro e-book, que me permitiu a criação de um suplemento.
Entretanto, me
vejo hoje em um dilema. Eternamente insatisfeito, me pergunto o que poderia
estar errado e certo com o material. Enviei para o blog em busca de críticas
dos autores dele, mas fui aconselhado à enviar este Post do Leitor. Então,
escrevi-o e enviei-o, esperando justamente críticas (boas ou ruins) sobre meu
trabalho.
Desde já, grato
pela atenção de vocês.
Sobre o hack
Quem conhece os
dois hacks já postados aqui, vai perceber conceitos de ambos no Silent
Diaries. Além da mecânica básica, alguns detalhes adicionados podem ser
considerados por vocês uma distorção das concepções originais.
O Relógio e as
complicações e o Medo estão presentes, assim como um medidor de Corrupção. Por
outro lado, os diários e os suprimentos estão mais próximos do jogo. Temos
esteriótipos de personagem totalmente originais e, bom... O Silent Diaries
traz um sistema de combate que (por mais irônico que pareça) foi criado o mais
próximo possível da mecânica básica.
O suplemento
tem por público-alvo os não-jogadores, e apresenta conceitos básicos sobre RPG,
mas todos focados diretamente ao Silent. Ambos os livros possuem menos
de 10 páginas, nos moldes do original e dos hacks nos quais me baseei.
Ambos livros
estão disponíveis no Silent Hill Net, na seção Trabalho de Fãs.
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